O banco BTG Pactual (BPAC11) divulgou seu relatório sobre o que esperar para Petrobras (PETR4) no segundo trimestre do ano (2TRI24) e projeta um desempenho geral mais fraco. Isso porque o banco de investimentos avalia que, apesar de um aumento de 4% nos preços do Brent e de uma desvalorização do real de 5%, espera uma produção menor, juntamente com menores spreads de refino e preços mais descontados.
“Dito isto, não prevemos que isto surpreenda negativamente os investidores, uma vez que estes fatores já estão bem contabilizados”, diz trecho do relatório.
De acordo com o documento, o foco provavelmente estará no investimento orgânico da Petrobras, que está 30% abaixo da estimativa oficial e pode reforçar a visão de que a geração de fluxo de caixa pode ser maior do que o esperado em 2024.
“Estamos prevendo um EBITDA ajustado de US$ 12,2 bilhões (-1,5% tri/tri) e dividendos de US$ 2,9 bilhões ou yield de 3%”, completa o BTG.
Prévia da Petrobras no 2TRI24
A prévia da Petrobras revelou um aumento na produção. A petroleira registrou uma produção média de 2,699 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no segundo trimestre de 2024 (2TRI24), representando um aumento de 2,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com a companhia, esse crescimento foi impulsionado pelo ramp-up dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em operação de 12 novos poços em projetos complementares, sendo oito na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos.
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