A Engie (EGIE3) pretende entrar em leilão de transmissão de energia em dezembro.
A afirmação é do country manager Maurício Bähr, para quem a iniciativa ainda está em estudos.
Segundo ele, a empresa se pauta em uma decisão do governo que quer dividir em quatro sublotes o principal projeto.
Entretanto, a decisão por parte da companhia levará em consideração o custo de investimento, a situação da cadeia de suprimentos e a licença ambienta.
Vale lembrar que o certame está marcado para 15 de dezembro, e a grande linha de transmissão bipolo em corrente contínua deverá exigir 18,1 bilhões de reais em investimentos.
O executivo elencou que, neste momento, a Engie não estuda no momento nenhum movimento na parceria que tem com a Eletrobras (ELET3) na usina hidrelétrica de Jirau.
Segundo a Reuters, a Eletrobras vem buscando simplificar sua estrutura e está negociando operações de fusões e aquisições e descruzamento de participações societárias.
Engie (EGIE3): capacidade instalada
O executivo destacou que a Engie está investindo R$ 10 bilhões em três projetos de energia renovável no Brasil, dois de eólicas e um solar.
Ele disse que entre os eólicos, um deles, o de Santo Agostinho (RN), atinge metade da operação em agosto e deve chegar à totalidade no fim deste ano, com capacidade de 434 MW.
Também afirmou que, somando com os outros projetos, a eólica da serra do Assuruá, na Bahia, e o Assu Sol, também no Rio Grande do Norte, a Engie terá 2 mil MW total de capacidade nova instalada no Brasil.
E acrescentou que os três projetos ainda vão consumir investimentos por mais cerca de dois anos, explica o presidente.
O executivo reforçou que a companhia tem a meta global de alcançar 50 GW de capacidade em renováveis até 2025 e a 80 GW em 2030. No Brasil, para além desses três projetos, a Engie ainda busca quais serão os demais projetos de energia renovável que vão entrar no portfólio.
Bolsa
Por volta das 14h30 a ação EGIE3 caía 0,18%, cotada em R$ 44,23.

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