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Dexco (DXCO3) reporta lucro líquido recorrente de R$ 206,9 mi no 4TRI22, queda de 49%

Dexco (DXCO3) reporta lucro líquido recorrente de R$ 206,9 mi no 4TRI22, queda de 49%

A Dexco (DXCO3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 206,9 milhões no quarto trimestre de 2022 (4TRI22), queda de 49% frente os R$ 407 milhões do quarto trimestre de 2021.

A companhia se posiciona como a maior empresa produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil, líder de mercado na produção de louças e metais sanitários no hemisfério Sul e uma das líderes do segmento de revestimentos cerâmicos no país.

De acordo com o balanço divulgado na tarde desta quarta-feira (8), no acumulado de 2022 o lucro recuou 32,8% ao marcar R$ 771 milhões contra o R$ 1,1 bilhão do acumulado de 2021.

Já a receita líquida consolidada caiu 12% no período ao marcar R$ 1,9 bilhão contra R$ 2,2 bilhões do quarto trimestre de 2021.

N acumulado de 2022, o indicador subiu 3,9% ao alcançar R$ 8,4 bilhões contra os R$ 8,1 bilhões do acumulado de 2021.

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Já o Ebitda ajustado e recorrente, por sua vez, caiu 37,7% no período ao marcar R$ 366,1 milhões contra os R$ 588,1 milhões do quarto trimestre de 2021.

No acumulado do ano, o indicador caiu 20,9% ao marcar R$ 1,7 bilhao contra os R$ 2,1 bilhões do acumulado de 2021.

O ROE recorrente, de igual modo, marcou 13,9% no período, contra os 27,7% do quarto trimestre de 2021.

No acumulado de 2022, o indicador marcou 13% contra os R$ 20,8% do acumulado de 2021.

A tabela mostra o DRE da Dexco.

Dexco (DXCO3): 4tri22

A administração informou, em nota que acompanha o relatório, que o ano de 2022 fechou com forte pressão nos setores em que a Dexco atua. Em meio a política monetária restritiva, notou-se no último semestre do ano, em especial no 4T22, uma contração na indústria de materiais de construção, sendo esta mais dependente do crédito e renda, como é possível notar pela retração de 7% no faturamento bruto do setor divulgada pela ABRAMAT, além dos números divulgados pela ANFACER (-18% no volume vendido sobre 2021 e -29% sobre o 4T21) e da SNIC – o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento – (-2,8% no volume vendido sob 2021).

O alto patamar da taxa de juros e as incertezas políticas impactaram o indicador relacionado ao varejo ampliado (ICVA), o qual apresentou retração tanto na comparação sequencial, quanto na anual, e também a busca por novos financiamentos imobiliários, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstrando um enfraquecimento no setor de reformas.

Em meio a esse cenário, a Dexco encerrou o ano com queda nos volumes de todas as suas Divisões de negócio, porém mais intensificada na Divisão de Acabamentos para a Construção.

Apesar da piora no cenário macroeconômico, a Divisão Madeira seguiu resiliente, com sequencial melhora nos resultados trimestrais, o que a levou a encerrar o ano com ganhos relevantes de market share.

Em 2022, a Divisão apresentou retração de 7,7% no volume vendido em comparação com a queda de 18,0% do mercado de painéis (conforme dados do IBÁ) em relação ao ano de 2021. Além disso, já foi possível notar o aprimoramento do mix de vendas decorrente dos investimentos em novas linhas de revestimento de painéis, com o aumento de 4,7% na venda de produtos revestidos no ano e 14,0% no 4T22, em linha com a estratégia implementada pela Divisão nos últimos anos.

Ibovespa

A ação DXCO3 encerrou o dia 8 de fevereiro de 2023 cotada em R$ 6,48.