A Copel (CPLE6) divulgou lucro líquido recorrente de R$ 452,4 milhões no segundo trimestre do ano (2TRI25) ante R$ 488 milhões do mesmo período do ano passado, resultando em uma queda de 9,5%. No acumulado do primeiro semestre, a empresa energética registrou lucro de R$ 1,029 bilhão contra R$ 1,027 bilhão do mesmo período do ano passado, ficando estável.
O ebitda recorrente foi de R$ 1,335 bilhão ante R$ 1,281 bilhão do segundo trimestre do ano passado, significando uma elevação de 4,2%. Já nos seis primeiros meses do ano, foi registrado o ebitda de R$ 2,8 bilhões frente a R$ 2,6 bilhões do mesmo período do ano passado, resultando em uma alta de 8,7%.
A receita operacional líquida alcançou R$ 6,2 bilhões no segundo trimestre, representando um crescimento de 13,6% em relação aos R$ 5,48 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.
O avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento de R$ 414,1 milhões (+57%) na receita com suprimento de energia elétrica. Entre os destaques, a Copel Comercialização (Copel COM) contribuiu com um acréscimo de R$ 262,6 milhões, refletindo o crescimento de 36% no volume de energia vendida em contratos bilaterais.

Copel (CPLE6): desempenho positivo em geração e transmissão
A Copel Geração e Transmissão (GeT) também teve desempenho positivo, com alta de R$ 45,4 milhões em receitas, beneficiada por melhores resultados nas transações do mercado de curto prazo, especialmente pela modulação do portfólio hidrelétrico diante do comportamento do PLD no submercado Sul. Houve ainda redução de desvios na geração eólica (-45,8%) e aumento da receita da Copel Distribuição (DIS) em R$ 54,9 milhões por maior venda no mercado de curtoprazo.
Outro fator relevante da CPLE6 foi o crescimento de R$ 377,3 milhões (+188,7%) no resultado de ativos e passivos financeiros setoriais (CVA), impulsionado pela adequação tarifária e pela devolução de PIS/COFINS aos consumidores da Copel DIS.
A receita com construção também cresceu R$ 168,4 milhões (+25%), reflexo do avanço nas obras do programa de investimentos da distribuidora, focadas em modernização e melhoria da infraestrutura, embora sem impacto direto no resultado final, devido à equiparação com os custos registrados.