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Copasa registra lucro líquido de R$ 289,4 milhões no 2TRI25

Copasa registra lucro líquido de R$ 289,4 milhões no 2TRI25

A Copasa (CSMG3) reportou lucro líquido de R$ 289,4 milhões no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), resultado 11,0% inferior ao obtido no mesmo período do ano passado, quando a empresa lucrou R$ 325,2 milhões. A retração ocorreu em meio ao aumento de custos operacionais e menor geração de caixa medida pelo EBITDA.

A receita líquida com serviços de água, esgoto e resíduos sólidos somou R$ 1,78 bilhão no 2TRI25, alta de 2,1% frente aos R$ 1,74 bilhão do segundo trimestre de 2024. Por outro lado, os custos e despesas (excluindo depreciações e amortizações) cresceram 6,5%, totalizando R$ 1,04 bilhão, contra R$ 980 milhões no ano anterior.

O EBITDA do período atingiu R$ 682,1 milhões, recuo de 6,1% frente ao EBITDA ajustado do 2TRI24, que havia sido de R$ 726,4 milhões. A margem EBITDA ficou em 38,0%, ante 41,4% no mesmo período do ano passado, refletindo a pressão sobre a rentabilidade da companhia.

Copasa (CSMG3): payout será de 50% do lucro

A CSMG3 informou que o payout de 2025 será de 50% do lucro líquido ajustado. Até o momento, os dividendos regulares já anunciados referentes ao primeiro semestre do ano somam R$ 344,9 milhões, dos quais R$ 277,6 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 67,2 milhões em dividendos.

A dívida líquida da companhia chegou a R$ 5,85 bilhões em junho, com relação dívida líquida/EBITDA em 2,0 vezes. Os investimentos consolidados no primeiro semestre, incluindo capitalizações, alcançaram R$ 1,2 bilhão, um crescimento expressivo de 31,4% em relação ao mesmo período de 2024.

A companhia também apresentou avanços operacionais. O número de economias de água chegou a 5,74 milhões em junho de 2025, enquanto as de esgoto somaram 4,20 milhões. O volume medido de água foi de 171,3 milhões de m³ no trimestre, e o de esgoto, 119,2 milhões de m³.

Outro destaque positivo foi a inadimplência, que recuou para 2,83% em junho, o menor índice para o mês desde 2016. Além disso, o índice de perdas na distribuição caiu para 37,6%, frente aos 38,7% observados um ano antes. Já a produtividade, medida pelo número de empregados por mil ligações, melhorou de 1,25 para 1,20.