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Copasa (CSMG3) registra queda de 23,5% no lucro líquido do 4TRI24

Copasa (CSMG3) registra queda de 23,5% no lucro líquido do 4TRI24

A Copasa ($CSMG3) divulgou seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2024 (4TRI24), registrando um lucro líquido de R$ 271,9 milhões. O valor representa uma queda de 23,5% em relação ao mesmo período de 2023 e de 26,2% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado (3TRI24).

O EBITDA ajustado da companhia ficou em R$ 640,6 milhões no último trimestre de 2024, apresentando retração de 10% frente ao 4T23 e de 11,7% em relação ao trimestre anterior. A margem EBITDA ajustada foi de 36%, 3,8 pontos percentuais abaixo do 4T23 e 4,5 pontos abaixo do 3T24.

Entre os fatores que impactaram os resultados, a Copasa registrou um aumento expressivo no resultado financeiro negativo, que passou de R$ 22 milhões no 4TRI23 para R$ 109,3 milhões no 4T24, um salto de 396,3%. Além disso, os tributos sobre o lucro recuaram 51%, para R$ 51,2 milhões.

Endiviamento da Copasa (CSMG3) cresce

O endividamento líquido da $CSMG3 apresentou um aumento ao longo de 2024, passando de R$ 3,80 bilhões em dezembro de 2023 para R$ 5,37 bilhões no mesmo período de 2024. Como consequência, o índice de alavancagem, medido pela relação Dívida Líquida/EBITDA dos últimos 12 meses, subiu de 1,5x para 1,9x.

Parte relevante dessa dívida está atrelada a contratos com instituições financeiras estrangeiras, como o banco alemão KfW, o Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O saldo de endividamento em moeda estrangeira atingiu € 193 milhões (cerca de R$ 1,25 bilhão), o que representa 20,2% do total de empréstimos e financiamentos da companhia – um aumento em relação aos 14,3% registrados no ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelas liberações de recursos ao longo do ano no âmbito dos contratos com o KfW e a AFD.

A companhia ressaltou que a variação cambial desse endividamento terá impacto no caixa apenas nos vencimentos dos contratos. No momento, ainda não há um mecanismo de hedge para essas operações, mas a empresa avalia a possibilidade de contratar esse instrumento de proteção. Do saldo devedor em moeda estrangeira, R$ 62,4 milhões estão programados para vencimento no curto prazo.

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