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Casas Bahia (BHIA3) aprofunda prejuízo para R$ 408 milhões no 1TRI25

Casas Bahia (BHIA3) aprofunda prejuízo para R$ 408 milhões no 1TRI25

A Casas Bahia (BHIA3) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com prejuízo líquido de R$ 408 milhões, ampliando as perdas em relação ao resultado negativo de R$ 261 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

O GMV (volume bruto de mercadorias) consolidado cresceu 10,2% na comparação anual, somando R$ 10,7 bilhões no trimestre. O desempenho foi impulsionado especialmente pelas lojas físicas, que apresentaram alta de 16,2% no GMV e crescimento de 17,7% nas vendas em mesmas lojas (SSS), com ganho de 1,6 ponto percentual de participação de mercado.

O e-commerce da companhia teve alta mais modesta de 2,4%, com foco nas categorias principais pelo segundo trimestre consecutivo. Já o GMV da operação de marketplace (3P) cresceu 14,6% na comparação anual, com alta de 17,5% na receita e take rate de 12,7%.

Dados financeiros da Casas Bahia (BHIA3)

Casa Bahia (BHIA3) tem leve alta na margem bruta

A margem bruta subiu levemente para 30,2%, frente aos 30% registrados no 1TRI24, resultando em lucro bruto de R$ 2,4 bilhões, um avanço de 10,9%. A empresa também mostrou maior eficiência em despesas operacionais, com redução de 1,7 ponto percentual no SG&A em relação à receita líquida, que cresceu 10%. O EBITDA ajustado atingiu R$ 570 milhões, alta de 47% na comparação anual, com margem de 8,2%, o sexto trimestre consecutivo de evolução.

Por outro lado, a LAIR (lucro antes do resultado financeiro e impostos) foi negativa em R$ 635 milhões, pior que os R$ 502 milhões negativos do 1TRI24. O fluxo de caixa livre da firma foi negativo em R$ 322 milhões no trimestre, impactado pela sazonalidade e maior investimento em capital de giro, embora o acumulado dos últimos seis meses tenha sido positivo em R$ 917 milhões, alta de 68% ante o mesmo período anterior.

A $BHIA3 terminou o trimestre com saldo de liquidez de R$ 2,5 bilhões, incluindo recebíveis. A carteira de crediário atingiu R$ 6,1 bilhões, crescimento de 14,5% em relação ao 1TRI24, com participação de mais de 9% nos canais digitais e 16% no consolidado. A inadimplência acima de 90 dias foi de 8,5%, melhora de 0,5 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre outros destaques, a monetização de tributos somou R$ 308 milhões, alta de 52%, enquanto as provisões para demandas judiciais trabalhistas recuaram 35%, totalizando R$ 129 milhões no trimestre.