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BTG (BPAC11) reitera compra para Vale (VALE3) após dados de produção

BTG (BPAC11) reitera compra para Vale (VALE3) após dados de produção

O banco BTG Pactual (BPAC11) reiterou compra para Vale (VALE3) após a mineradora ter divulgado seus dados de produção relativos ao quarto trimestre do ano passado (4TRI23) e também do acumulado do ano. O preço-alvo é de R$ 96. Em sua análise, o banco de investimentos vê melhoras nos dados.

“O relatório de produção da Vale do 4TRI23 saiu amplamente em linha com as expectativas, revelando melhorias em diversas frentes. Notavelmente, a empresa superou sua projeção de produção de minério de ferro para 2023 com um total de 321Mt (milhões de tonladas), proporcionando um resultado positivo para os investidores”, diz um trecho do relatório.

De acordo com o BTG, a produção de minério de ferro atingiu 88,2 milhões de toneladas – também em linha com as projeções, impulsionada pela melhoria do desempenho no S11D), acompanhada por fortes preços realizados em finos e pelotas, juntamente com volumes substanciais de cobre (15% acima das projeções).

O relatório diz ainda que a principal preocupação dos investidores, a produção de minério de ferro de Carajás, registrou uma melhoria de 8% a/a, o que acredita que deverá ser bem recebido. Há ainda previsão de ebitda para o 4TRI23 de US$ 6,5 bilhões, que o banco acredita ainda não estar precificada pelo mercado, potencialmente devido aos ruídos recentes.

“Embora não exista uma ‘solução mágica’ de curto prazo para aumentar os volumes na frente operacional, estamos otimistas que o pior já passou. Além disso, temos uma visão mais otimista acerca das preocupações recentes (mudanças de gestão, Mariana, concessões ferroviárias) e acreditamos que a governança da empresa se mostrará confiável”, diz outro trecho do relatório.

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Leia:

Produção da Vale (VALE3) em Carajás

A Vale divulgou volumes no 4TRI23 de 88,2Mt (finos pelotas, ex-ROM), que foram 2% menores na comparaão anual e ainda 3% abaixo de estimativa BTG, de 90,5Mt. Porém, o banco ressalta que os números de produção foram mais fortes do que o esperado, com 89,4Mt para finos, dos quais 9,9Mt foram convertidos em pelotas.

Parte desse crescimento foi explicado por maiores compras de terceiros, enquanto a produção própria da empresa aumentou 7,5% a/a. A produção do sistema Norte aumentou 3,8Mt a/a (ou 8,3%), com “iniciativas para melhorar a confiabilidade dos ativos e a estabilidade operacional” tanto em Serra Norte quanto no S11D.

“Destacamos também a melhoria do desempenho no sistema sudeste, onde a produção aumentou 3,2Mt a/a, com melhor desempenho operacional, especialmente em Itabira e Alegria. A produção de pellets continuou evoluindo ( 19% a/a), na maioria impulsionada por um aumento no fornecimento de pellet feed de Brucutu. Os preços médios realizados de finos atingiram US$ 118,3/t (-1% vs. BTGPe), enquanto os preços realizados de pelotas atingiram US$ 163,4/t ( 3% vs. BTGPe). O prêmio total continua diminuindo e foi de US$ 1,6/t no trimestre (US$ 2,2/t menor tri/tri), um pouco abaixo de nossas expectativas”, diz parte do relatório.

Metais Básicos

Com relação aos metais básico, o cobre atingiu volumes totais de 97,5kt, um aumento de 36% na comparação anual. A produção atingiu 99,1kt, aumentando 50%, na maioria na esteira do crescimento bem-sucedido de Salobo III; mas também do plano de mineração em Sossego passa para zonas de maior qualidade. A produção total de cobre no ano fiscal de 2023 foi de 327 kt, um pouco acima do guidance de 325 kt. “Os preços realizados atingiram US$ 7.941/t, 3% mais altos no trimestre (vs. queda do benchmark LME), principalmente devido a maiores ajustes de preços provisórios”, explicou o BTG.

Sobre o níquel, os volumes foram de 47,9kt, 23% maior na comparação trimestral, mas 18% a menos na anual. A produção foi de 44,9kt, -5,3% a/a e 6,7% tri/tri. A menor produção anual foi explicada pela transição de Voisey’s Bay para a mineração subterrânea, bem como pela menor produção de Onça Puma devido à reconstrução planejada do forno.

“A produção total de níquel no ano fiscal de 2023 foi de 165 kt, em linha com o guidance da empresa. Os preços realizados foram de US$ 18.420/t, um prêmio de 7% em relação à LME devido ao impacto positivo dos resultados de hedge e a uma maior participação de produtos classe I no mix geral”, diz outro trecho do relatório BTG sobre a Vale (VALE3).