A BRF (BRFS3) reportou um lucro líquido de R$ 868 milhões no quarto trimestre de 2024 (4TRI24), alta de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia atingido R$ 754 milhões. No acumulado do ano, a companhia reverteu o prejuízo de R$ 1,86 bilhão registrado em 2023 e obteve um lucro líquido de R$ 3,69 bilhões.
A receita líquida da $BRFS3 atingiu R$ 17,55 bilhões no trimestre, um crescimento de 21,6% na comparação anual. No acumulado de 2024, a receita somou R$ 61,37 bilhões, alta de 14,5% em relação a 2023. O aumento foi impulsionado pelo crescimento de 5,9% no volume de vendas e pela alta de 14,9% no preço médio por quilo, que passou de R$ 11,50 para R$ 13,21.
O lucro bruto da BRF no 4T24 foi de R$ 4,47 bilhões, um avanço de 40% na comparação anual, com margem bruta de 25,5%, 3,4 pontos percentuais (p.p.) acima do registrado no 4T23. Já o ebitda ajustado subiu 47,2%, alcançando R$ 2,8 bilhões, com margem de 16%. No acumulado do ano, o ebitda ajustado mais que dobrou, atingindo R$ 10,5 bilhões, com avanço de 8,3 p.p. na margem, que chegou a 17,1%.
Geração de caixa da BRF (BRFS3)
A geração de caixa operacional da companhia foi de R$ 2,11 bilhões no último trimestre do ano passado, um salto de 244,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 2024, a BRF gerou R$ 6,52 bilhões em caixa, revertendo o consumo de R$ 1,1 bilhão registrado em 2023.
A BRF encerrou o ano com uma dívida líquida de R$ 8,32 bilhões, uma redução de 12,1% em relação ao 4T23, quando o endividamento era de R$ 9,47 bilhões. Apesar da queda no endividamento, a relação dívida líquida/EBITDA da companhia aumentou no trimestre, devido ao crescimento da dívida em relação ao 3TRI24, quando a empresa havia encerrado o período com um endividamento menor, de R$ 6,86 bilhões.

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