A BRF (BRFS3) reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 262 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 91,8% na comparação com o mesmo período de 2022, quando o prejuízo líquido registrado foi de R$ 137 milhões.
A receita líquida da empresa, do setor de proteínas, considerando suas operações consolidadas, foi de R$ 13,806 bilhões no 3TRI23, queda de 1,6% na comparação anual.
O preço médio da carne caiu 5,9%, de R$ 11,80 para 11,10 o quilo, o que causou queda na receita para maior volume de produtos negociados – 1,243 milhão de toneladas, alta de 5,5% na comparação com o 3TRI22.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da BRF (BRFS3) ficou em R$ 1,205 bilhão no 3TRI23, queda de 13% na comparação anual.
O endividamento líquido foi anunciado em R$ 10,152 bilhões. redução de 30% que fez com que o indicador dívida líquida sobre EBTIDA caísse de 3,10x para 2,66x.
“A queda acentuada do custo dos grãos, aliada ao avanço do nosso plano de eficiência, contribuiu para a evolução da margem dos produtos processados e potencializou os ganhos neste mercado. Adicionamos 11,2 mil novos clientes, impulsionados pela estratégia de crescimento da capilaridade no varejo que favoreceu o potencial de vendas no mercado doméstico. Seguimos avançando na execução comercial, com maior disponibilidade de produtos, mais espaço em gôndola e aderência aos preços sugeridos. Já mapeamos e definimos as prioridades para 2024 no que estamos chamando de plano BRF+ 2.0, dedicado à constante evolução dos indicadores. As oportunidades identificadas nos motivam a continuar nossa trajetória de evolução com simplicidade, agilidade e eficiência”, avaliou o CEO da BRF (BRFS3), Miguel Gularte, sobre os resultados do trimestre.
