A Braskem (BRKM5) apontou que o pedido de indenização de R$ 8 bilhões à companhia por parte da controladora Novonor, ex-Odebrecht, pode piorar a situação financeira da companhia.
Matéria do jornal Valor Econômico diz que a petroquímica fez esse alerta à justiça em sua primeira manifestação sobre o assunto e acrescentou que a execução da sentença pode comprometer os compromissos assumidos nos acordos de leniência firmados no Brasil, Estados Unidos e Suíça, resultando em “graves prejuízos” à companhia, inclusive na esfera criminal.
Em maio, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo emitiu uma sentença, condenando a Novonor a pagar a indenização bilionária à Braskem. A decisão surgiu no desdobramento de uma ação movida em 2018 por dois acionistas minoritários da Braskem, um deles sendo o investidor Lírio Parisotto, alegando suposto abuso de poder de controle.
Indenização à Braskem (BRKM4) foi tomada em primeira instância
A determinação havia sido proferida em primeira instância, sendo sujeita a recursos por parte dos advogados da Novonor. Segundo publicou na época o Brazil Journal, a ação por abuso de poder de controle está prevista no artigo 246 da Lei das Sociedades Anônimas.
No segundo trimestre do ano (2TRI24), a Braskem (BRKM5) registrou um prejuízo líquido de R$ 3,736 bilhões, um aumento expressivo de 385% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar do prejuízo líquido, a Braskem apresentou uma receita líquida de vendas de R$ 19,075 bilhões, um crescimento de 7% em relação ao 2TRI23. Além disso, a Braskem reportou um EBITDA recorrente de R$ 1,667 bilhão, uma elevação de 137% em relação ao 2TRI23.
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