A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, reportou lucro 18% menor no primeiro trimestre de 2023, conforme relatório divulgado ao mercado.
De acordo com o balanço, a empresa com sede em Nova York encerrou o período com US$ 9,1 trilhões em ativos sob gestão, abaixo dos US$ 9,57 trilhões de igual etapa em 2021, mas acima dos US$ 8,59 trilhões do quarto trimestre.
O documento mostra, ainda, que a receita trimestral caiu de US$ 4,7 bilhões para US$ 4,2 bilhões, enquanto as entradas líquidas de recursos no primeiro trimestre somaram US$ 110 bilhões de dólares, ante US$ 86 bilhões um ano antes.
Presidente-executivo da BlackRock, Larry Fink diz acreditar que a atual crise de confiança no setor bancário regional acelerará ainda mais o crescimento dos mercados de capitais de ações, e a BlackRock será um participante central.
- Lucro Líquido: US$ 1,157 bi no 1TRI23
- Lucro Líquido: US$ 1,436 bi no 1TRI22
- Lucro por Ação: US$ 7,93 no 1TRI23

BlackRock: em busca de oportunidades
Fink também disse que a gestora está em busca de oportunidades. “Se houver possibilidade de fazer algo transformador, estaremos preparados para fazê-lo”, frisou em conversa com analistas.
Também disse que bancos, corretoras e gestores de patrimônio regionais dos EUA estão em seu radar, principalmente por conta das instituições que quebraram recentemente.
Isso porque a derrocada dessas instituições provocou preocupações sobre perdas não realizadas em seus títulos e carteiras de empréstimos e fez com que os depositantes corressem para bancos maiores e fundos do mercado monetário.
Para se ter ideia, a BlackRock enviou uma equipe à Suíça para estudar a compra de parte do Credit Suisse antes de sua fusão forçada com o UBS no mês passado, e Fink fez referência indireta a essa decisão, repetindo o que disse a seus executivos naquela semana: “Eu disse para estar no jogo, devemos jogar o jogo. E assim estamos no jogo.”
iShare
levantamento do Financial Times aponta que o executivo comprou o que se tornou seu enorme negócio de fundos negociados em bolsa iShare quando o Barclays precisou de dinheiro durante a crise financeira de 2008, e fez uma série de negócios menores para expandir o alcance de seu negócio de tecnologia Aladdin.
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