A Americanas (AMER3) troca auditoria independente. A PwC deixa de prestar os serviços de auditoria da companhia pela BDO RCS. Isso porque a varejista precisa executar a auditoria das demonstrações financeiras do exercício de 2022 e o refazimento de demonstrações financeiras do exercício social de 2021.
Além disso, a companhia ainda terá, com o novo auditor, a revisão das demonstrações financeiras do exercício social iniciado em janeiro de 2023. Tudo isso ocorre após proposta da Diretoria e com a recomendação favorável do Comitê de Auditoria Estatutário.
Em comunicado ao mercado, a Americanas explicou que um maior aprofundamento nos trabalhos de apurações seria necessário para, desde já, assegurar a independência da PwC para seguir com os trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras da empresa.
“Dessa forma, devido à necessidade de apresentar demonstrações financeiras auditadas o mais brevemente possível, a companhia e seu Conselho de Administração decidiram pela rescisão do contrato com a PwC e imediata contratação da BDO”, informou a Americanas.
Americanas (AMER3) troca auditoria independente: entenda a crise
A troca da auditoria significa mais um episódio na crise da Americanas, que já reconheceu a existência de fraude nos balanços da companhia. No dia 14 de junho, a empresa informou que a fraude praticada na companhia ajudou a inflar os resultados em R$ 25,3 bilhões.
Segundo a varejista, sobre a alavancagem da Americanas em 30 de setembro de 2022, a incorreta contabilização das operações de financiamento de compras e de capital de giro reduziu a dívida financeira bruta em R$ 20,6 bilhões.
Sobre a alavancagem da Americanas em 30 de setembro de 2022, a incorreta contabilização das operações de financiamento de compras e de capital de giro reduziu a dívida financeira bruta em R$ 20,6 bilhões.
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