Executivos da Americanas (AMER3) tentaram se blindar contra as investigações e também proteger seus patrimônios de investigações contra a fraude bilionária da rede varejista. A tentativa é feita por manobras jurídicas.
Segundo informações do jornal O Globo, a ex-executiva Anna Christina Ramos Saicali, buscou tornar impenhorável um apartamento de sua propriedade no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, um dos bairros mais nobres da cidade. Ela fez com que o imóvel fosse considerado um bem de família.
A manobra jurídica visa proteger o imóvel de execuções e penhoras judiciais que possam vir a ser realizadas para a quitação de dívidas ou outros passivos legais.
Americanas (AMER3): ex-diretor tenta busca e apreensão
Enquanto isso, outro ex-diretor da AMER3, Timotheo Barros, alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, tenta interromper as investigações. Em uma petição apresentada ao juiz Márcio Carvalho, da 10ª Vara Federal Criminal, Barros solicitou a suspensão das investigações e o afastamento dos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) envolvidos no caso. Ele também pediu que a busca e apreensão sejam anuladas e que uma acareação entre ele e os delatores Flavia Carneiro e Marcelo Nunes seja realizada.
Barros chegou a comparar o caso à Operação Lava Jato, sugerindo que o MPF estaria protegendo Carlos Alberto Sicupira, um dos controladores da Americanas, enquanto ele se declarou inocente. No entanto, o delegado da PF André Oliveira classificou as acusações de Barros como “uma narrativa fantasiosa e agressiva”, afirmando que o ex-diretor busca “tumultuar ao máximo o desenvolvimento do inquérito policial”.
Os procuradores, por sua vez, argumentam que a defesa de Barros visa apenas anular o processo e punir os agentes públicos que estão atuando contra a “criminalidade de colarinho branco”, segundo diz outra reportagem do mesmo jornal.
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