O ex-CEO da Hering, Fábio Hering, foi absolvido da acusação de suposto uso de informação relevante ainda não divulgada ao mercado – suposto uso de Insider trading – por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por ocasião de recompras realizadas pela Hering em abril de 2021.
De acordo com a Azzas 2154 (AZZA3), controladora indireta, a operação ocorreu previamente à combinação de negócios concluída em setembro de 2021 entre a Hering e o Grupo Soma.
O processo foi objeto do Comunicado ao Mercado divulgado pelo Grupo SOMA em 19 de outubro de 2022, que depois foi incorporado e sucedido pela Azzas 2154 por meio da combinação com a Arezzo, efetivada há algumas semanas.
Entenda acusação sobre ex-CEO da Hering
Há quase dois anos, a subsidiária foi intimada pela autarquia acerca da instauração do processo administrativo sancionador em face própria, “arrolando tanto a companhia quanto o diretor-presidente da Cia. Hering Fabio Hering”, disse na ocasião, o Grupo Soma. Na época, ele ocupava a vice-presidência do Conselho de Administração da empresa.
A aquisição da Hering pelo Grupo Soma ocorreu em abril de 2021 por meio de uma transação de R$ 5,14 bilhões, em dinheiro e ações. À época, os acionistas da Hering receberam R$ 9,63 por ação e 1,62 ação do Grupo Soma e, na ocasião, o capital social da empresa estava divido em 162.533.937 de ações ordinárias, o que corresponde a cerca de R$ 1,5 bilhão em pagamento em dinheiro.
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