Se janeiro demorou uma era para passar, fevereiro foi um pulinho.
Depois de termos formação de PTAX, que sempre acontece ao final de todos os meses… “Bora” para março. Que deve começar bem agitado, de novo por conta das notícias lá do Planalto Central.
Impostos
Para começar, seguem as especulações a respeito do retorno da cobrança dos tributos dos combustíveis. E uma novidade, quem vai ajudar a pagar essa conta…
Parte do Governo estaria defendendo uma mudança na política de preços da Petrobrás, algo que naturalmente, não trás boas lembranças ao mercado.
Teto dos Gastos
Também para março, está prometida a divulgação da nova regra fiscal que viria a substituir o Teto.
O esperado é que ela fique menos rígida, o que pode sim trazer uma certa insegurança aos investidores.
Em outras palavras, o câmbio tende a reagir rápido a qualquer alteração que envolva uma piora nas expectativas de médio e longo prazo do país.
Enquanto isso…
Os pares do real lá fora vêm ganhando espaço frente ao dólar desde setembro do ano passado.
Porém, com a resiliência dos índices de inflação tanto nos EUA quanto na Europa, novas altas de juros parecem estar nos planos dos Bancos Centrais das economias desenvolvidas.
Mudança de vento
Com isso, podemos estar passando por uma alteração na tendência de fortalecimento das moedas emergentes.
Isso é o que algumas casas têm defendido no exterior e algo que vale a pena aos nossos importadores ficarem atentos. Basta conferir o que tivemos no índice MSCI em fevereiro…
Por hoje é só. O meu muito obrigado e até semana que vem!
Câmbio, desligo.
Por Alexandre Viotto, head de câmbio e comércio exterior da EQI Investimentos