O mercado vê IPCA de 7,5% em 2022, e o comércio mundial está sob pressão. Estas são algumas das manchetes dos jornais que permeiam o noticiário nesta quinta-feira (14).
De acordo com o Valor Econômico, em relação ao IPCA, pesquisa com 74 instituições financeiras e consultorias, realizada ontem, mostra uma projeção mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 7,5% em 2022 e 4% em 2023. As menores estimativas são 6,5% neste ano e 3,4% no próximo, enquanto as maiores são de 8,6% e 6%, pela ordem.
Em se tratando do comércio mundial, diretora da Organização Mundial do Comércio (OMC) quer saber o quanto o Brasil poderá ajudara evitar uma iminente crise global alimentar.
No segmento político, o chefe do Executivo decide dar reajuste de 5% a servidores. Como o percentual é inferior à inflação acumulada no último ano, a medida não contraria a Lei Eleitoral.
Já O Globo destaca que a Petrobras adia votação sobre governança.
O Estadão, por sua vez, informa que o presidente da Petrobras ordenou “recuem” em relação aos preços praticados pela companhia.
A Folha de S.Paulo, por fim, elenca que kit robótica ligado a aliado de Lira teve ágio de 420% e 8 em 10 dizem ver mais gente vivendo na rua em SP e Rio.
- Tenha acesso ao e-book melhores investimentos 2022
Internacional
Conforme noticiado mais cedo pelo Euquerinvestir.com, nos Estados Unidos (EUA), os preços de fornecedores subiram acentuadamente em março, conforme levantamento do Departamento do Trabalho, para quem o índice de preços ao produtor, que geralmente reflete as condições de oferta na economia, aumentou 1,4% com ajuste sazonal em relação ao mês anterior.
De igual modo, o comércio global foi atingido pela guerra na Ucrânia e pelos bloqueios na China. Acontece que com a inflação acelerada, bem como os demais eventos citados, o comercio internacional ficou prejudicado em março. Este é um claro sinal de que a economia global está entrando em uma fase difícil à medida que os formuladores de políticas lutam para sustentar o crescimento.
Entretanto, para o governador do Federal Reserve, Christopher Waller, a economia norte-americana está forte e pode suportar custos de empréstimos mais altos. Em contraponto, o JPMorgan disse, em relatório, que “forças poderosas” ameaçam a economia. Por isso, a empresa reservou fundos para se preparar para inadimplências mais altas em caso de recessão, e seu lucro no primeiro trimestre caiu 42%.
No Canadá o banco do país aumentou as taxas de juros em meio ponto percentual, maior salto em décadas. As autoridades fazem uma revisão para cima em suas perspectivas de inflação substancial, dizendo que as taxas de juros precisam ainda mais até que o índice de preços ao consumidor se aproxime de 2%.
Já os rendimentos de títulos dos EUA e da China convergem, revertendo um padrão de uma década. A vantagem de rendimento desaparecendo, dizem analistas, ocorre quando os investidores veem o Fed aumentando as taxas várias vezes para combater a inflação, enquanto o banco central da China deve aliviar gradualmente a política para apoiar sua economia em desaceleração.
- Quer conhecer mais investimentos? Então preencha este formulário que um assessor da EQI Investimentos entrará em contato para mostrar as aplicações disponíveis!