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Guedes confirma que dois secretários da pasta pediram demissão

Guedes confirma que dois secretários da pasta pediram demissão

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o secretário especial de Desestatização, Salim Matar, e o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão nesta terça-feira (11).

As informações são da Agência Brasil.

Segundo Guedes, o motivo da demissão seria a insatisfação de Mattar com o ritmo das privatizações de estatais.

“O que ele me disse é que é difícil privatizar”, disse.

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Reforma administrativa

No caso de Uebel, o ministro disse que o secretário deixou o cargo pela falta de andamento da reforma administrativa.

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A confirmação foi feita em entrevista coletiva após uma reunião entre o ministro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Guedes reafirmou que não há apoio para uma eventual tentativa de furar o teto de gastos do governo.

“Não haverá nenhum apoio do Ministério da Economia a fura-tetos. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”, disse.

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Reunião com Maia trata do teto de gastos

Guedes disse hoje que não apoia eventuais medidas para furar o teto de gastos do governo, limite estabelecido na Constituição em 2016 para impedir o aumento de despesas no Orçamento que será elaborado para o ano seguinte.

A declaração do ministro foi feita após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Guedes reafirmou que não há apoio para uma eventual tentativa de furar o teto de gastos do governo para garantir investimentos públicos no país.

“Não haverá nenhum apoio do ministério da Economia a fura-tetos. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”, disse.

Padrão de gastos

O ministro também afirmou que o país foi obrigado a gastar mais recursos com saúde neste ano devido à pandemia da Covid-19, mas que o padrão de gastos não pode ser mantido em 2021.

“Se nós seguirmos com o padrão de gastos em 2021, vamos para o caos”, sentenciou.

“Os conselheiros do presidente [Bolsonaro] que sugerem furar-teto vão levar o presidente para uma zona de incerteza, sombria, zona de impeachment, de irresponsabilidade fiscal. O presidente sabe disso e tem nos apoiado”, afirmou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também defendeu o equilíbrio fiscal e disse que os investimentos devem vir do corte de despesas públicas.

“Nossa decisão de estar aqui falando em conjunto é para mostrar para a sociedade brasileira, para o governo, para o Legislativo, que nós queremos encontrar caminhos para melhorar a qualidade do gasto público”, disse  Maia.

“Mas não será furando o teto de gastos. Não há jeitinho para resolver os problemas de gasto público no Brasil. Só tem um jeito, é reformar o Estado brasileiro”, acrescentou.

*Com Agência Brasil