John Williams, presidente do Federal Reserve de Nova York, falou na última quarta-feira, 18, sobre a política monetária, sua perspectiva para o próximo ano, e como achou que foi o engajamento da economia durante 2019, mesmo sofrendo com uma ‘crise’ desde setembro. As informações são do Investing.
Na semana passada, autoridades do Fed, votaram por unanimidade em manter a taxa de juros de política monetária. John Williams estima que economia do Estados Unidos cresça cerca de 2% em 2020 e espera que a inflação se aproxime da meta de 2% do Federal Reserve, mas também diz que as decisões sobre juros dependem de dados e será necessário uma mudança nas perspectivas para que autoridades elevem ou cortem custos de empréstimos.
Williams também elogiou o esforço do banco central para acalmar os mercados depois que uma crise de liquidez em meados de setembro fez com que as taxas de empréstimos de curto prazo subissem acima da meta, que foi justificado por ele como ‘normal’, já que no final do ano, existem pressões que movimentam algumas taxas de recompra e taxas de juros por várias razões, e que também prevê que aconteça no início de 2020.
Williams disse que seu foco está na execução da política monetária, quando questionado sobre se os regulamentos devem ser ajustados para aliviar o estresse do mercado de recompra. Ele disse que é possível que alguma pressão possa surgir nas próximas semanas, mas acrescentou que o Fed está pronto para manter os mercados funcionando sem problemas.
Como uma forma de ‘acalmar a maré’, o Federal Reserve de Nova York está injetando bilhões de dólares em liquidez nos mercados de empréstimos ‘overnight’ através de operações no mercado de contratos de recompra. Desde outubro, o Fed vem comprando 60 bilhões de dólares por mês em Treasuries de curto prazo para aumentar o tamanho do balanço e elevar o nível de reservas no sistema bancário.
“Eu me sinto muito bem com o andamento da economia neste ano, como progrediu, e me sinto muito bem com o que parece para o ano que vem”, disse Williams em entrevista à CNBC.
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