De acordo com uma matéria divulgada pelo Folhapress, o coordenador do estudo que previu até 250 mil mortes pelo COVID-19 caso o Reino Unido não adotasse medidas drásticas de isolamento social anunciou nesta quinta-feira (19) que está com o vírus.
O cientista do Reino Unido
O cientista do Reino Unido, Neil Ferguson, professor do Imperial College de Londres, apresentou os sintomas na quarta-feira (18). Logo em seguida, Neil se auto-isolou. Porém, antes disso, na segunda (17), divulgou um estudo alarmante. A pesquisa realizada por 30 cientistas indicava qual o impacto de não adotar um combate mais duro à pandemia.
Contágio acelerado
De acordo com a pesquisa, os principais motivos para isso seria o contágio mais acelerado. Ou seja, o número de doentes graves poderia superar a capacidade do sistema de saúde em até 30 vezes.
Na Itália, por exemplo, os hospitais estão superlotados. Além disso, há um esgotamento de unidades de terapia intensiva. Sendo assim, isso tem provocado um número muito maior de mortes no país do que em outros. Os números já ultrapassam 3.405 mortes. O maior do mundo até o momento. São 5,7 mortes para cada 100 mil habitantes. Na China, esse número é de 0,23.