A Petrobras (PETR4 PETR3) aprovou nesta sexta-feira (25) a contratação de três novas plataformas do tipo Floating Production Storage and Offloading (FPSOs) para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.
Conforme a Petrobras, as novas unidades fazem parte do plano de desenvolvimento do campo de Buzios, que prevê um total de doze unidades instaladas até o final da década.
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Após da fase de desenvolvimento, é esperado que o campo de Búzios produza mais de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), tornando-se o maior ativo de produção da estatal.
Hoje, há quatro unidades em operação em Búzios, que representam mais de 20% da produção total da Petrobras.
A quinta plataforma, o FPSO Almirante Barroso, está em construção e deve iniciar a produção no segundo semestre de 2022.
Desenvolvimento
De acordo com a Petrobras, a primeira das três novas unidades será o FPSO Almirante Tamandaré com entrada em produção prevista para o segundo semestre de 2024 e será a maior unidade de produção de petróleo a operar no Brasil e uma das maiores do mundo.
O FPSO terá capacidade de processamento diário de 225 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás.
As outras duas unidades, P-78 e P-79, serão contratadas na modalidade Engineering, Procurement and Construction (EPC) e terão capacidade para processar diariamente 180 mil barris de óleo e 7,2 milhões de m3de gás, cada uma.
Segundo a estatal, as plataformas devem entrar em operação em 2025.
A Petrobras contratará também árvores de natal molhadas (ANMs),sondas, serviços de poços e sistema de coleta.
A expectativa é de que as contratações dos FPSOs e das ANMs sejam concluídas em 2021. Enquanto, as demais se iniciem nos próximos 18 meses.
Todas as contratações atenderão aos níveis de conteúdo local exigidos para o campo de Búzios.
Por fim, a Petrobras informou que serão implantadas nos FPSOs inovações, como: mecanismo para tratamento e reinjeção da água produzida no reservatório; tecnologias para reduzir a necessidade de mergulho para inspeção do casco; além reduzir emissões de gases poluentes, com destaque para o equipamento que permite a reutilização do gás produzido na planta.






