Alguns planos de previdência privada escondem uma jabuticaba que diminui o potencial do investimento feito: a taxa de carregamento. Ela é lesiva ao investidor e deve ser evitada a todo custo.
Confira o conteúdo abaixo e saiba mais sobre essa “pegadinha do malandro” de algumas instituições.
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O que é a taxa de carregamento?
A taxa de carregamento é um artifício utilizado por algumas instituições financeiras para drenar recursos dos investidores, prejudicando seus investimentos em previdência privada.
A título de custeio, é retirada uma fatia da aplicação feita nos planos contratados.
Trata-se de um verdadeiro descaso com o recurso financeiro do investidor e, sempre que possível, a taxa de carregamento deve ser evitada.
Existem hoje uma série de empresas que oferecem planos sem esse mal que assolou o país durante muito tempo.
Quais são os tipos de taxa de carregamento existentes?
Acompanhe as três situações possíveis de incidência de uma taxa de carregamento.
Entrada ou antecipada
Esse tipo de taxa de carregamento é cobrado na entrada do recurso no plano de previdência privada, daí seu nome. Ela é aplicada na forma de percentual e incide sobre o valor aportado.
Por exemplo, se um determinado plano cobra taxa de entrada de 3%, um investidor que aplique R$ 1.000,00 terá R$ 30,00 de desconto. Assim, seu investimento será, de fato, de R$ 970,00.
Saída ou postecipada
De forma inversa, a taxa de saída é descontada quando há o resgate de algum valor do plano de previdência contratado.
Podemos usar o exemplo anterior para ilustrar esse conceito. Imagine que depois de dado período, o investimento feito renda um montante de R$ 1.500,00.
Caso a taxa de saída seja de 2%, por exemplo, o investidor terá uma dedução de R$ receberá R$ 30,00 e receberá R$ 1.470,00 de forma líquida.
Dupla ou híbrida
Esse é o pior dos cenários quando se fala em taxa de carregamento, pois há desconto tanto no momento de fazer o aporte quanto de sacar o recurso rentabilizado.
Muitos planos utilizam essa estratégia como forma de aumentar seu desconto sobre o dinheiro do investidor. Perceba que, somados, os percentuais dados como exemplo resultam em 5%.
No entanto, se forem cobrados 5% diretamente na entrada do dinheiro, o montante será de R$ 50,00. Mas se for aplicada a estratégia de taxa de resgate dupla (entrada e saída), esse valor sobe para R$ 60,00 (20% a mais).
Mesque que a soma dos percentuais seja de 5%, cobrar a entrada independente da saída remunera ainda mais as instituições e penaliza o investidor.
Qual é o impacto da taxa de carregamento no investimento em previdência privada?
No longo prazo, o efeito da incidência da taxa de carregamento é desastroso. Imagine ter um sócio nos seus investimentos que somente lhe suga, levando um percentual de todas as suas aplicações.
E o pior, ele também pode descontar depois que seu dinheiro tiver rendido, após longos anos aplicados.
Tanto o dinheiro que deixa de entrar (taxa de entrada) deixa de compor a parcela que renderá, quanto a parcela que rendeu sofre descontos (taxa de saída).
Portanto, é sempre uma má ideia admitir esse tipo de taxa em seu plano de previdência. Existem hoje uma série de alternativas que isentam os investidores desse mal.
Procure por elas. E caso já tenha um plano de previdência contratado, busque se informar se há taxa de carregamento. Caso positivo, faça a portabilidade de seu plano o mais rápido possível!
Quer conhecer planos sem taxa de carregamento? Então preencha este formulário que um assessor da EQI Investimentos entrará em contato para mostrar as aplicações disponíveis!
