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Medida sancionada pelo presidente pode ser manobra para limitar atuação de juiz “linha-dura” no caso Flávio Bolsonaro

Medida sancionada pelo presidente pode ser manobra para limitar atuação de juiz “linha-dura” no caso Flávio Bolsonaro

A criação da figura do juiz das garantias, sancionada por Jair Bolsonaro no pacote anticrime, tira das mãos do juiz Flávio Itabaiana uma eventual ação penal contra o senador Flávio Bolsonaro(ex-PSL-RJ). É o que afirmam especialistas ouvidos pela Folha de São Paulo.

Entretanto, o magistrado foi alvo de críticas da família presidencial na semana passada, após deferir 24 mandados de busca e apreensão na investigação que apura a prática da “rachadinha”no antigo gabinete de Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro.

A prática criminosa teria ocorrido na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro(Alerj). Na época em que Flavio era deputado estadual. Salvo que um dos alvos foi a loja de chocolate que o senador tem em um shopping do Rio de Janeiro

Entenda o caso

A investigação contra Flávio Bolsonaro já contou com quatro decisões de Itabaiana. Assim, desde abril deste ano, quando foi sorteado para atuar no processo, o juiz Fávio Atabaiana deferiu quebras de sigilo bancário, fiscal. Além de telefônico e cumprimentos de mandado de busca e apreensão. E também do envio, pela Receita Feeral, de notas fiscais em nome do senador e outros investigados.

O juiz passou a ser alvo de críticas mais duras na semana passada. Quando foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão na investigação. Dentre eles está a loja de chocolates do senador.

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Flávio disse que o juiz “virou motivo de chacota no Judiciário” fluminense. Também vinculou Itabaiana ao governador Wilson Witzel (PSC), atual rival político. Citando o fato de sua filha estar empregada na Secretaria Estadual da Casa Civil.

Salvo que no dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro também reproduziu a crítica.