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HAPV3, GNDI3, QUAL3 e SULA11 caem em reação à suspensão de reajustes pela ANS

HAPV3, GNDI3, QUAL3 e SULA11 caem em reação à suspensão de reajustes pela ANS

As ações da Hapvida (HAPV3), Notre Dame (GNID3), Qualicorp (QUAL3) e SulAmérica (SULA11) recuam nesta manhã de segunda, depois da suspensão de reajustes.

As ações da Hapvida (HAPV3), Notre Dame (GNID3), Qualicorp (QUAL3) e SulAmérica (SULA11) recuam nesta manhã de segunda-feira (24), devido a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de suspender os reajustes de todos os planos de saúde entre setembro e dezembro.

Por volta das 10h30, HAPV3 caía 0,16%, a cotada R$ 62,51, GNID3 recuava 0,43%, R$ 68,87, QUAL3 perdia 0,24% a R$ 29,60 e SULA11 (-1,04%), a R$ 45,72.

Conforme o jornal O Globo, a decisão foi tomada após pressão do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Os reajustes anuais e por faixa etária, sejam planos individuais ou coletivos, não podem ocorrer até segunda ordem.

Todavia, não ficou decidido se haverá cobrança retroativa pelo período que deveria haver o reajuste por contrato.

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Apesar da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, o presidente em exercício da ANS, Rogério Scarabel, afirmou que o setor vai bem.

A agência afirma que as operadoras de planos de saúde apresentaram o melhor resultado financeiro dos últimos tempos.

Ou seja, há como suportar a medida emergencial tomada pela ANS.

De acordo com o jornal Valor, a medida irá beneficiar apenas 20% dos usuários de planos de saúde. Isso porque cerca de 80% já tiveram reajustes ao longo deste ano. A ANS estuda suspender em 2021 o aumento para essas pessoas que já pagaram, a fim de evitar questionamentos.

Perspectivas para os papéis

Sobre a decisão da ANS, o BTG Pactual avalia que ainda não está claro se os planos poderão aumentar os preços retroativamente no futuro. Se puderem, seria uma saída menos prejudicial economicamente para as empresas do setor, sobretudo os “menos regulamentados”, como os corporativos, que são regidos por contratos privados entre empresas e seguradoras.

O banco entende que se trata de uma medida extraordinário, em um momento atípico do país, mas a notícia tende a causar preocupação aos investidores. Até porque se une a outras medidas que estão acirrando o controle sobre o setor, como a imposição de provisões técnicas, requisitos de capital mínimo, lista de procedimentos obrigatórios.

A avaliação é que a decisão da ANS “irá claramente pesar em toda a cadeia privada de planos de saúde”, principalmente seguradoras como Hapvida (HAPV3), Intermedica Notre Dame (GNDI3) e SulAmerica (SULA11), devido à pior percepção regulatória.

Mas o banco acredita que os ganhos da medicina de grupo vieram para ficar e os fundamentos da indústria estão a favor dos usuários de planos. Por isso, o banco vê perspectivas de ganhos para as três companhias.