Segundo informações de uma reportagem do Valor Econômico, especialistas analisaram qual o potencial de ganho de capital para o investidor no atual cenário. Em relação a ascensão do mercado imobiliário brasileiro.
Recentemente os preços de venda de imóveis e de aluguéis tiveram um crescimento.
De dois a três pontos percentuais acima da inflação, por três a até seis anos seguidos. De acordo com a reportagem, para continuar assim depende da aprovação de reformas no governo, aceleração do crescimento e estabilidade internacional.
Mas, economistas junto a gestores possuem expectativas boas para o futuro. Em que consideram grandes as chances dos valores nos imóveis subirem. De dois dígitos, nos próximos três anos.
Opiniões sobre os imóveis
A opinião de Rossano Nonino, diretor da Ourinvest Real Estate, sobre o assunto é de que haverá uma elevação de preço. Em relação aos valores do metro quadrado e de locação, até 2025, em média de 12% a 15%. São Paulo deve sair na frente, enquanto as outras regiões vão avançar aos poucos.
Mas Nonino ressalva: “O mercado imobiliário tem características muito específicas e o comportamento dos preços obedece a inúmeras variáveis. Como localização, existem cidades em que o preço ainda cai . Ou seja, se é comercial ou residencial, perfil e diversas outras considerações”.
Além de Nonino, o CEO da RBR Asset Management, Ricardo Almendra, também prevê uma elevação nos imóveis. No caso dos imóveis comerciais, com o valor tanto do metro quadrado quanto locação de 15% a mais em 2020. No entanto, o Almendra também vê a possibilidade das elevações nos preços se manterem: “Vejo grande possibilidade de os valores, inclusive, superarem o pico visto cinco anos atrás. Até o fim do atual ciclo”.
Já Tiago Galdino, diretor financeiro do site Imovelweb, tem uma visão cautelosa em relação aos outros especialistas. Para Tiago, a variável essencial para esse ponto do aumento será a retomado de emprego e renda: “Em 2020, estimo uma subida de preços em São Paulo no mesmo passo da inflação e em 2021 começa um incremento acima da inflação”. Segundo Tiago, se o índice de desemprego chegar igual a 2013, o ritmo no preços dos imóveis aceleraria junto.





