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Focus aumenta projeção para Selic, de 4% para 4,5%; IPCA vai a 4,60%

Focus aumenta projeção para Selic, de 4% para 4,5%; IPCA vai a 4,60%

O Boletim Focus desta semana trouxe projeção de alta da taxa Selic de 4% para 4,50% ainda em 2021.

Vale lembrar que, entre terça e quarta (16 e 17 de março), o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para definir a taxa de juros – atualmente em seu piso histórico de 2%. A expectativa é que haja elevação da taxa para 2,5% – algumas casas já cogitam alta para 2,75%.

Além da alta da Selic, o Focus também trouxe alta considerável para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 3,98% de uma semana atrás para 4,60% esta semana. Esta é a décima semana de alta consecutiva para o índice, que há um mês registrava projeção de 3,62%.

A projeção para o câmbio subiu de R$ 5,15 para R$ 5,30. Há um mês, era de R$ 5,01.

Em sentido contrário, o Produto Interno Bruto (PIB) veio com expectativa de queda, de 3,26% para 3,32%. Há um mês, era de 3,43%.

PIB e inflação em sentido contrário

Segundo reportagem do Estadão, o Brasil vive uma situação de extrema anormalidade em que atividade e inflação estão em sentido oposto. O aumento de preços segue acelerando e PIB continua em queda.

Divulgado nesta segunda-feira (15), o boletim é elaborado pelo Banco Central, com base na resposta de instituições financeiras.

Focus

Reprodução/Focus

Focus 2022

  • IPCA: 3,50% há duas semanas.
  • PIB: +2,39% – era 2,48% há uma semana.
  • Câmbio: R$ 5,20 – era R$ 5,13 há uma semana.
  • Taxa Selic: 5,50% há duas semanas.

Focus 2023

  • IPCA: 3,25% há 35 semanas.
  • PIB: +2,50% há 106 semanas.
  • Câmbio: R$ 5 há duas semanas.
  • Taxa Selic: 6% há 20 semanas.

Focus 2024

  • IPCA: 3,25% há sete semanas.
  • PIB: 2,50% há 53 semanas.
  • Câmbio: R$ 5 há três semanas.
  • Taxa Selic: 6% há 52 semanas.

Reunião Copom

A aceleração da inflação colocou o Banco Central (BC) num dilema: subir a taxa Selic em plena crise econômica e piora da pandemia no País, segundo reportagem do Estadão.

O Brasil vive uma situação de extrema anormalidade em que atividade e inflação estão em sentido oposto. Ou seja, o aumento de de preços segue acelerando e PIB continua em queda.

A decisão desta semana será o primeiro teste após o Congresso aprovar a autonomia do BC. A aposta do mercado é de uma elevação de 0,5 ponto percentual.