O fundo de investimento imobiliário Vinci Shopping Center (VISC11) comunicou a compra de 98,5% do shopping Praia da Costa, localizado em Vila Velha (ES).
A aquisição foi realizada pelo valor de R$ 194.023.243,00, a ser paga em 4 parcelas, sendo a primeira na data de conclusão da aquisição.
Segundo o comunicado, a expectativa é de que a transação seja concluída em até 45 dias, a contar de 8 de setembro.
A negociação, iniciada antes da pandemia do Covid-19, teve os termos renegociados convertendo 30% do preço original em pagamento futuro. De modo que condicionou o retorno da performance operacional do shopping a níveis e trajetória de crescimento esperados pré-crise.
Além disso, a transação representa um cap rate de 10,9% sobre o preço, baseado no NOI de 2019 em regime caixa.
A compra do Praia da Costa, será a 2ª maior contribuição de NOI ao portfólio do VISC11.
A expectativa da gestão é de que a aquisição do shopping gere, nos próximos 12 meses, o equivalente a R$ 0,10/cota ao mês.
O fundo informou ainda que permanece sendo o FII com o maior número de participações diretas em shoppings, com 15 ativos em operação, distribuídos em 10 estados e administrados por 9 administradoras distintas.
Após a aquisição do Praia da Costa, a região Sudeste representará 68% da receita esperada do portfólio do VISC11.
CXTL11 virá réu em ação judicial
A Caixa Econômica Federal, administradora do FII Caixa TRX Logística Renda (CXTL11), comunicou que o fundo foi citado como réu em uma ação judicial movida pela empresa Gás Futuro Sistemas de Compressão.
A ação envolve a locação do imóvel de titularidade do fundo situado na Rodovia do Café – BR 277 – km 107, cidade de Campo Largo (PR).
Na referida ação judicial, destacam-se os pedidos de autorização judicial para consignação de chaves do imóvel; declaração judicial de resolução do contrato de locação do imóvel, isentando a autora de quaisquer multas, penalidades e/ou encargos contratuais; e declaração de inexigibilidade de débitos da autora, com reconhecimento de ausência de débito no período compreendido de 01 de julho de 2015 a 17 de junho de 2017.
A Caixa destacou que, em conjunto com o assessor jurídico contratado pelo fundo, está analisando os pleitos formulados na ação e adotará todas as medidas judiciais cabíveis para defender os interesses do fundo e dos cotistas.
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