O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) compilou os dados para o mês de novembro de 2019 e concluiu que o Brasil criou 99.232 vagas de emprego com carteira assinada nesse período. É o oitavo mês seguido com resultado positivo.
Mais do que isso, é o melhor novembro na criação de empregos formais desde 2010, quando 138.247 foram inseridos no mercado de trabalho.
O saldo foi maior do que de novembro de 2018, quando foram abertas 58.664 vagas, e do que o de outubro deste ano, quando foram 70.852 novos postos, num acréscimo de 40,05%.
O resultado do Caged é o saldo entre contratações e demissões. Em novembro, foram 1.291.837 contratações e 1.192.605 demissões.
Acumulado do ano
O Caged também apurou o mercado de trabalho no acumulado do ano. Nos onze primeiros meses de 2019, o Brasil criou 948.344 vagas com carteira assinada. Em 12 meses (de novembro a novembro), o saldo também foi positivo, em 605.919 postos de trabalho.
Entretanto, os dados do Caged consideram apenas os empregos com carteira assinada. Relatório do Banco Central divulgado esta semana mostrou que “o mercado de trabalho deve melhorar de maneira lenta e a partir do setor informal da economia”. O contingente de trabalhadores informais apresentou expressiva elevação (12%).
O “novo trabalhador”, o informal, que trabalha em “local designado por empregador ou cliente” (casos de aplicativos como Rappi e IFood) aumentou 8,9%, para 11,8 milhões; na própria residência, 16%, para 4,6 milhões; e com o próprio veículo (caso de Uber, 99 etc.) o aumento foi na ordem de 5,6%, para 3,9 milhões de pessoas.
Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) registrou que o Brasil tinha, em média, 12,4 milhões de desempregados no trimestre encerrado em outubro.
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