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BTG Pactual (BPAC11) avalia impacto da cisão do atacarejo Assai, no GPA (PCAR3)

BTG Pactual (BPAC11) avalia impacto da cisão do atacarejo Assai, no GPA (PCAR3)

Em dezembro passado, os acionistas da CBD aprovaram uma proposta de reestruturação societária para separar a unidade de atacarejo, operada pela Sendas sob a marca “Assaí”, do negócio de varejo tradicional desenvolvido pelo GPA (divisão multivarejo + Éxito).

A conclusão da operação está prevista para final de fevereiro ou início de março e, embora não seja novidade no mercado, o BTG vê upside relevante a ser capturado no cálculo da soma das partes.

Segundo os analistas do banco, a cisão será realizada na proporção de uma ação ordinária da Sendas para cada ação ordinária de emissão do GPA.

O GPA também transferirá para a Sendas: 50% das ações da Bellamar Empreendimentos e Participações, empresa que detém 35,76% da Financeira Itaú CBD e alguns imóveis, no valor total de R$ 145 milhões.

No início de dezembro, o Sendas obteve seu registro de companhia aberta (categoria “A”) da CVM e solicitou American Depositary Shares representativos de suas ações ordinárias listadas na NYSE.

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A distribuição das ações ordinárias e ADSs da Sendas aos acionistas do GPA e aos detentores de ADSs do GPA, como resultado da cisão da CBD, ocorrerá após a aprovação das listagens.

As duas empresas estimam R$ 130 milhões em despesas relacionadas ao processo de reestruturação e cisão.

Perspectivas

Embora o fim do Coronavoucher possa significar uma perspectiva mais difícil para os varejistas de alimentos, o BTG estima uma receita líquida total de R$ 54,5 bilhões para o GPA em 2021 (multivarejo + Éxito), que inclui R$ 29,5 bilhões apenas na divisão multivarejo (+ 5% a/a), uma margem Ebitda (pós-IFRS) em 2021 de 8 % e um resultado líquido de R$ 500 milhões.

Para o Assaí, a estimativa do banco é de uma receita líquida de R$ 44 bilhões em 2021 (alta de 23% a/a) e margem líquida de 3%, resultando em resultado líquido de R$ 1,3 bilhão.