O Novo Banco de Desenvolvimento, formado pelos países do Brics – sigla para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – aprovou financiamento de R$ 1 bilhão ao governo brasileiro.
De acordo com a Agência Brasil, o montante, destinado ao Programa Auxílio Emergencial, deverá ser usados no combate à covid-19 e seus impactos socioeconômicos no país.
Dessa forma, o financiamento, anunciado nesta segunda-feira (20), vai beneficiar cerca de 5 milhões de pessoas.
O programa do governo, criado em razão da pandemia do novo coronavírus, inclui famílias de baixa renda, trabalhadores informais e desempregados.
Assim, a renda básica oferecida contribuirá para que famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica tenham acesso à comida, medicamentos e produtos de higiene, fundamentais à contenção da pandemia, explicou o NDB, sigla em inglês do banco dos Brics.
Brics empréstimos
Com os recursos do banco do Brics, o empréstimo total ao Brasil incluindo financiamentos feitos também por outros cinco bancos multilaterais e agências internacionais de desenvolvimento chega a US$ 4 bilhões.
Estes valores deverão ser aplicados em programas sociais, programas de integração com políticas públicas de saúde, educação e emprego, considerados mitigadores dos impactos do coronavírus.
Para o presidente do NDB, Marcos Troyjo, a operação emergencial fortalecerá mecanismos de proteção social, no enfrentamento dos impactos socioeconômicos da pandemia.
Fazem parte dos esforços o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial (Bird), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Agência Francesa de Desenvolvimento (ADF) e o banco de desenvolvimento estatal alemão (KFW).

Bolsonaro em reunião dos Brics, com Xi Jinping, presidente da China
Essa é a quarta operação emergencial do NDB para apoiar países-membros a atenuar impactos do novo coronavírus. Já foram concedidos financiamentos semelhantes à China, Índia e África do Sul.
Com esse novo financiamento ao Brasil, a carteira de projetos aprovados pelo NDB no país, desde sua criação, em 2014, totaliza US$ 2,55 bilhões.
Outros sete projetos no país estão em análise pelo NDB e deverão ser aprovados até o final deste ano, representando financiamentos adicionais de US$ 2 bilhões.





