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Vendas no varejo dos EUA superam expectativas e produção industrial cai

Vendas no varejo dos EUA superam expectativas e produção industrial cai

As vendas no varejo dos EUA apresentaram um crescimento de 0,7% em novembro, superando as expectativas de 0,5%, conforme dados divulgados pelo Departamento de Comércio nesta terça-feira (17).

Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo aumento nas compras de veículos automotores, refletindo a força da economia no fim do ano. Economistas consultados pela Reuters projetavam um avanço de 0,5% nas vendas no varejo, que excluem os efeitos da inflação e incluem principalmente mercadorias.

A solidez do mercado de trabalho, com demissões historicamente baixas e um crescimento salarial expressivo, continua a sustentar os gastos dos consumidores e a manter a economia em expansão. Além disso, as finanças saudáveis das famílias, somadas ao aumento das suas poupanças, também estão impulsionando o consumo.

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Apesar do feriado tardio do Dia de Ação de Graças, que adiou a Cyber Monday para dezembro, e de um fator sazonal menos favorável, os números indicam um forte começo para a temporada de compras de fim de ano. Esse desempenho também foi consistente com o modelo do governo que ajusta os dados para eliminar flutuações sazonais.

Produção industrial registra queda inesperada

A produção industrial dos Estados Unidos registrou uma queda inesperada em novembro, marcando o terceiro mês consecutivo de retração, devido à redução na produção de serviços públicos e mineração.

O declínio de 0,1% na produção de fábricas, minas e serviços públicos seguiu uma revisão para baixo de 0,4% no mês anterior, quando a expectativa era de um crescimento de 0,5%. Em comparação com o mês anterior, a produção geral subiu 0,2%, após uma revisão para baixo de 0,7%. O setor de serviços públicos teve a maior queda em quatro meses, e a mineração sofreu o maior recuo desde maio.

Para o futuro, os fabricantes podem enfrentar dificuldades devido à fraca demanda nos mercados globais e ao dólar forte. A produção das fábricas foi impactada por quedas na produção de metais, vestuário e equipamentos de informática, embora as montadoras tenham aumentado sua produção para atender à demanda mais robusta.

O relatório também indicou que a utilização da capacidade nas fábricas, um indicador da produção potencial, permaneceu praticamente inalterada, em 76%. Já a taxa geral de utilização industrial caiu para 76,8%, o menor nível desde abril de 2021.

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