A última divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, banco central americano), em 12 de julho de 2023, menciona a cantora Taylor Swift quando aborda o tema turismo.
Vale lembrar que o Livro Bege é um documento relevante para a política monetário dos EUA, contendo uma série de informações qualitativas sobre a atividade econômica do país.
Já a cantora é uma estrela da música pop, e também trabalha como compositora, atriz, diretora e roteirista. Ela arrasta uma legião de fãs por todos os lugares onde passa em turnê.
E é exatamente isso o que o livro do Fed menciona, ao citar o impacto econômico na cadeia de turismo. Taylor promove, neste momento, a turnê “The Eras Tour”, pela qual passará por 17 países e 5 continentes em um total de 13 shows, incluindo o Brasil.
O documento aponta que, “apesar da lenta recuperação do turismo na região em geral, o mês de maio foi o mais forte para a receita hoteleira na Filadélfia desde o início da pandemia, em grande parte devido ao alto fluxo de hóspedes para os shows de Taylor Swift na cidade”.
Também destaca que “os gastos com turismo continuaram a registar um ligeiro crescimento, após sinais de uma recuperação mais branda, e que a “quantidade de dinheiro que os hóspedes gastam em seus destinos de lazer diminuiu modestamente nos últimos meses”.
Livro Bege do Fed cita Taylor Swift
Vale destacar que o panorama por trás da citação a Taylor Swift é carregado de resquícios da pandemia de coronavírus, quando a população mundial se viu obrigada a suspender viagens, passeios, participações em shows e outros eventos de consumo.
Na prática, há uma demanda reprimida e, com o fim da pandemia, a expectativa é que o consumo volte aos patamares pré-pandêmicos, mas isso ainda não ocorreu de fato. Por isso, um evento de uma estrela do calibre dela ajuda a puxar a comunidade e, consequentemente, a economia local e regional.
Levantamento do Common Sense Institute esclarece que a turnê inteira da artista pode movimentar uma cifra de US$ 4,6 bilhões – valor mais alto do que o Produto Interno Bruto (PIB) de países pequenos.
Queridinha da América
Taylor Swift é considerada a artista queridinha da América. Ela esbanja simpatia tanto nas redes sociais quanto em público, tem uma aparência jovial e suas letras são carregadas de experiências pessoais, bem-humoradas ou não, mas que de certa forma acabam transmitindo “verdade” a seus espectadores.
Outro ponto positivo é que a produção de seus espetáculos é considerada atrativa para toda classe de pessoas, diferentemente de um show de artista de nicho, como rock e rap.
É o caso, por exemplo, da cantora Beyoncé, cujas apresentações são extremamente grandes e caras, e as cifras do evento são colossais. Porém, a “verdade” que ela transmite nem sempre atende aos padrões das famílias do Meio Oeste norte-americano.
Na prática, por mais que os EUA tenham Nova York na Costa Leste e a Califórnia, com a capital Los Angeles na Costa Oeste, duas mega cidades, a mentalidade da maioria da população é formada, de fato, na porção central do país.
Isso implica que o “produto” Taylor Swift acabe sendo a “cara e o gosto” da população que reside na porção central do país, que abrange 12 Estados e corta os EUA de uma ponta a outra.
A citação do Livro Bege, inclusive, aponta para o show de Taylor na Filadelfia. Trata-se de uma região de mais de 65 milhões de habitantes. Só na capital Chicago há 2,7 milhões de habitantes. A região é a maior concentração urbana do Meio-Oeste.
Taylor Swift
- Taylor Alison Swift;
- Nascida em 13 de dezembro de 1989 (33 anos);
- Natural de West Reading, Pensilvânia;
- Lançou 10 álbuns de estúdio, 1 Ao Vivo, 1 álbum de compilação, quatro álbuns de vídeo etc;
- Site
- O LIVRO BEGE DO FED CITA TAYLOR SWIFT, E O INVESTIDOR DEVE ACOMPANHAR A AUTORIDADE MONETÁRIA DIOS EUA PARA SE MOVER COM ASSERTIVIDADE NO MUNDO DOS INVESTIMENTOS