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Big Mac é mais barato em dólar para brasileiro que nos EUA

Big Mac é mais barato em dólar para brasileiro que nos EUA

O mais recente Índice Big Mac, publicado pela revista The Economist, revelou que o real brasileiro está entre as moedas mais desvalorizadas do mundo. Esse fenômeno faz com que, ao converter os valores para o dólar, um Big Mac no Brasil custe significativamente menos do que nos Estados Unidos.

De acordo com o levantamento, o preço do famoso sanduíche no Brasil é de R$ 23,90, o equivalente a cerca de US$ 4,02, enquanto nos Estados Unidos o mesmo produto é vendido por US$ 5,79. Isso indica que o real está 30,5% subvalorizado em relação à moeda norte-americana.

O índice, criado pela The Economist, utiliza o Big Mac como um parâmetro global para medir a paridade do poder de compra. A ideia é que o mesmo produto, com os mesmos ingredientes, deveria ter um preço semelhante em diferentes países após a conversão cambial. Quando há discrepâncias significativas, isso sugere que uma moeda pode estar sobrevalorizada ou subvalorizada.

No lado oposto do ranking, a Argentina se destaca com um dos Big Macs mais caros do mundo. No país vizinho, o lanche custa 7.300 pesos, o equivalente a aproximadamente US$ 6,95, o que representa uma sobrevalorização de 20,1% do peso argentino em relação ao dólar. O fenômeno explica a surpresa dos turistas argentinos ao chegarem ao Brasil e perceberem que os preços locais são mais baixos em comparação aos de seu próprio país.

Além da Argentina, a Suíça lidera o ranking de moedas mais sobrevalorizadas, com o Big Mac custando US$ 8, enquanto países como México e Indonésia figuram entre os que possuem moedas mais desvalorizadas.

A discrepância entre as moedas da América Latina tem gerado um fluxo intenso de turistas argentinos para o Brasil, que aproveitam a vantagem cambial para consumir mais. Essa situação lembra o fenômeno do “¡dame dos!” dos anos 1990, quando os argentinos achavam os preços brasileiros tão acessíveis que pediam tudo em dobro.

Embora o Índice Big Mac seja uma ferramenta interessante para ilustrar as distorções cambiais, ele não leva em consideração fatores como impostos, custo de produção e políticas econômicas locais. No entanto, os dados servem como um termômetro para entender as tendências das moedas no cenário internacional.

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