O Banco Central Europeu (BCE) anunciou, nesta quinta-feira (6), uma nova redução nas taxas de juros, marcando a sexta diminuição consecutiva. O BCE cortou a taxa de depósito em 25 pontos-base (pb), para 2,55%, em linha com as expectativas do mercado. A taxa de refinanciamento também foi ajustada para 2,65%, ante 2,90%, enquanto a taxa de empréstimo caiu de 3,15% para 2,90%.
A decisão reflete uma avaliação detalhada do cenário econômico da zona do euro, que enfrenta um processo de desaceleração inflacionária e crescimento moderado. O BCE destacou que a política monetária menos restritiva visa impulsionar o crédito e facilitar o financiamento de empresas e consumidores.
A inflação segue alinhada às projeções do Banco Central, que estima uma taxa de 2,3% em 2025, reduzindo para 1,9% em 2026 e atingindo a meta de 2,0% em 2027. O núcleo da inflação, que exclui energia e alimentos, também está em trajetória descendente, o que reforça a decisão de flexibilizar os juros.
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Impacto na economia
A redução das taxas de juros deve estimular a atividade econômica, tornando o crédito mais acessível. No entanto, o BCE revisou para baixo as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, estimando 0,9% para 2025, 1,2% para 2026 e 1,3% para 2027. A economia da região segue pressionada por incertezas globais e pelo impacto das políticas monetárias anteriores.
Perspectivas futuras
O BCE enfatizou que as próximas decisões dependerão dos dados econômicos e que não há um caminho pré-definido para os juros. O Banco Central avaliará os efeitos da política monetária a cada reunião, considerando a evolução da inflação e a transmissão das decisões para o mercado. Além disso, a instituição continuará reduzindo seus programas de compra de ativos de forma gradual e previsível.
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