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Oi (OIBR3): bancos engrossam lista de credores preocupados com futuro financeiro da tele

Oi (OIBR3): bancos engrossam lista de credores preocupados com futuro financeiro da tele

A Oi (OIBR3), que está em processo de recuperação judicial tem mais um obstáculo pela frente, visto que alguns bancos engrossaram a lista de credores preocupados com futuro financeiro da tele. São eles Itaú (ITUB4), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BBAS3).

Segundo O Globo, estas instituições protocolaram manifestações na Justiça e, com esse movimento, lançam ainda mais dúvidas sobre a capacidade da tele em se reinventar como empresa, bem como em sanar suas dívidas junto aos credores.

Em outro caso que envolve a Oi, as empresas Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro entraram ontem com pedido no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para derrubar a liminar obtida pela tele que determina o depósito, em juízo, do montante de R$ 1,5 bilhão referente ao ajuste de contas pela venda do ativo, informa o Estadão.

Conforme o jornal, o processo corre em segredo de Justiça e até o fim da tarde, ainda não havia decisão final sobre a manutenção da liminar.

Também acrescentou que a rede móvel da Oi foi leiloada em dezembro de 2020, mas só foi consumada 16 meses depois, em abril de 2022, após receber aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – este último numa votação apertada. A venda foi acertada por R$ 16,5 bilhões, montante sujeito a ajustes para refletir a situação operacional e financeira da companhia ao longo desse período. Até aí, algo normal em fusões e aquisições (M&As) cujo desfecho leva tempo.

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A surpresa, elencou o periódico, foi o valor do ajuste. O trio de compradoras notificou a Oi no último mês sobre o suposto direito a um desconto de R$ 3,186 bilhões porque a companhia não teria sustentando determinados parâmetros operacionais e financeiros previstos no contrato de venda da sua rede móvel – o que a Oi refuta. Desse total, R$ 1,447 bilhão já está retido pelas companhias. Haveria, portanto, a necessidade de a Oi devolver R$ 1,739 bilhão. Como as partes não chegaram a um acordo, o trio deu andamento à abertura de um processo na Câmara de Arbitragem do Mercado, da B3. O prazo para conclusão da arbitragem é indefinido.

Loja física da Oi (OIBR4)
Shutterstock

Balanço do 2TRI22

Em setembro de 2022 a companhia divulgou seu balanço corporativo, informando que obteve prejuízo de R$ 321 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$ 1,139 bilhão do segundo trimestre de 2021, e de R$ 1,782 bilhão obtidos no primeiro trimestre de 2022.

Também disse que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de rotina somou R$ 384 milhões, queda de 69,8% em um ano e de 68,5% ante 1T22. A margem Ebitda de rotina ficou em 14,0% no 2T22, ante 29,3% do 2T21 e 27,8% do 1T21.

Por fim, a receita líquida somou R$ 2,770 bilhões, recuo de 36,9% em um ano e retração de 37,3% ante 1º trimestre.

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