A CBA ($CBAV3) reverteu lucro e registrou prejuízo líquido de R$ 50 milhões no 2TRI23.
De acordo com o balanço, o EBITDA ajustado consolidado foi de R$ 74 milhões no 2TRI23, 88% abaixo do resultado do 2T22.
Já a margem EBITDA consolidada no 2TRI23 também foi abaixo do 2TRI22, em 23 pontos percentuais, encerrando o trimestre com 4% de margem EBITDA ajustada.
Com relação ao 1Tri23 a redução do EBITDA foi de 11% e a margem EBITDA ajustada ficou estável.
A variação dos principais ajustes EBITDA no 2TRI23 com os trimestres comparados, refere-se principalmente ao impairment pela revisão da taxa do ARO comparados à uma reversão de impairment no 2TRI22 pela venda de São Miguel Paulista e reversão de impairment no 1TRI23 pela venda de Niquelândia.
Além disso no 2TRI23 houve o ajuste positivo de R$ 37 milhões pelo recebimento de dividendos da Enercan, que não tem mais seus resultados consolidados.
CBA (CBAV3): 2TRI23
No 2TRI23, a receita líquida consolidada da CBA foi de R$ 1,7 bilhão, uma redução de 29% em relação ao 2TRI22 e de 13% em relação ao 1TRI23.
A receita líquida do negócio de alumínio atingiu R$1,6 bilhão no 2TRI23, uma redução de 31% comparado ao mesmo período do ano anterior e de 15% comparado ao 1TRI23.
Em relação ao 2T22, o efeito é principalmente pela redução de 21%, entre os períodos comparados, no preço médio do alumínio na LME, além da queda de 6% no volume vendido de alumínio, já detalhado no capítulo anterior.
Já em relação ao 1TRI23, o efeito é pela mudança no mix de produtos vendidos, principalmente em primários, que refletiu em uma ligeira queda nos prêmios praticados no período, além da redução de 6% no preço médio do alumínio na LME e apreciação do real vs. dólar em 5%, considerando o câmbio médio dos períodos.
Bolsa
A ação CBAV3 encerrou o dia 7 de agosto de 2023 cotada em R$ 5,10.
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