A Boeing (BA; BOIE34) perdeu cerca de US$ 12,1 bilhões em valor de mercado na segunda-feira (8), com a notícia de que a Administração Federal de Aviação (FAA) suspendeu voos das aeronaves 737 Max-9 nos Estados Unidos. Com as perdas, a Boeing passou a ser avaliada em US$ 138,5 bilhões, contra os US$ 150,6 bilhões da última sexta-feira (5).
Nesta terça-feira (9), por volta das 15h55 (horário de Brasília), os papéis da Boeing seguem em queda, operando em baixa de 0,60%, negociados a US$ 227,63.
No sábado (6), um voo da Alaska Airlines fazia uma viagem de rotina entre Portland, em Oregon, com destino a Ontario, na Califórnia, nos Estados Unidos, quando uma das portas da aeronave foi ejetada poucos minutos após a decolagem.
O incidente forçou um pouso de emergência para manter em segurânça os 171 passageiros e seis tripulantes a bordo. O Max-9 estava em serviço há apenas oito semanas.
Localmente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) seguiu a decisão da norte-americana FAA, e ordenou a suspensão das operações com os modelos Boeing 737 Max-9. No Brasil, apenas a Copa Airlines voa com as aeronaves, em rotas diárias para o Panamá, com voos saindo de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O Copa Airlines informou no domingo (7) pela manhã que, em São Paulo, dos cinco voos previstos para o dia, três haviam sido cancelados. No Rio de Janeiro, um partiu com atraso de quase oito horas e o outro voo foi cancelado.
“A Copa Airlines informa que, seguindo a Diretriz de Aeronavegabilidade emitida pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), suspendeu temporariamente as operações de vinte e uma (21) aeronaves 737 MAX9, até que sejam submetidas à revisão técnica necessária. A Copa já iniciou as inspeções técnicas e espera que essas aeronaves retornem à programação de voos de forma segura e confiável nas próximas 24 horas”, comunicou a empresa em nota.
