A Azzas 2154 ($AZZA3) registrou resultados acima das expectativas no primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), com receita líquida consolidada de R$ 2,7 bilhões — alta de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior e 3% acima das projeções do banco BTG Pactual (BPAC11), com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 49.
De acordo com o relatório, o desempenho foi impulsionado pelo bom resultado nas divisões de vestuário feminino, masculino e da marca Hering, além de ganhos de eficiência operacional.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ajustado somou R$ 428 milhões, avanço de 23% na comparação anual e 14% acima das estimativas. A margem EBITDA ajustada cresceu 1,2 ponto percentual, alcançando 15,9%. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 118 milhões, superando tanto o resultado do 1TRI24 (R$ 102 milhões) quanto as projeções de mercado (R$ 70 milhões), mesmo com o impacto de maiores despesas financeiras.
Azzas (AZZA3): segmento de vestuário feminino cresce 27%
Entre os destaques por divisão, o vestuário feminino cresceu 27% na receita, com avanço expressivo nos canais multimarcas. A Hering teve alta de 14% nas vendas, enquanto o segmento de vestuário masculino cresceu 13%. A Farm Global avançou 17%, e as vendas internacionais da empresa subiram 29%. Por outro lado, o canal de franquias doméstico apresentou retração no volume de vendas para o varejo (sell-in).
A companhia também destacou ganhos de eficiência nas despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A), resultado da racionalização de custos e da eliminação de gastos não recorrentes após a fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, que deu origem à Azzas.
Balanço no 1TRI25
A Azzas 2154 registrou lucro líquido recorrente de R$ 117,7 milhões no primeiro trimestre de 2025, resultado 15,6% superior ao obtido no mesmo período do ano anterior. A varejista de moda também apresentou avanço no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente, que somou R$ 427,7 milhões no trimestre. O resultado representa um crescimento de 23,3% na comparação anual, com a margem Ebitda subindo de 14,7% para 15,9%.