04 Mai 2022 às 14:43 · Última atualização: 24 Jun 2022 · 2 min leitura
04 Mai 2022 às 14:43 · 2 min leitura
Última atualização: 24 Jun 2022
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O PMI de serviços do Brasil, Índice de Atividades de Gerentes de Compras, fechou o mês de abril em 60,6 pontos, apresentando crescimento de 2,5 pontos em relação a março, quando encerrou em 50,1, segundo o relatório divulgado hoje (4) pela S&P Global. Conforme aponta o documento, este é o maior avanço da atividade nos últimos 15 anos.
Essa recuperação está relacionada ao fim das restrições sanitárias em razão da pandemia de Covid-19, além das políticas públicas favoráveis e à recuperação da demanda.
A Diretora Associada de Economia da S&P Global, Pollyana de Lima, destaca que “o aumento da demanda representou a melhor fase da criação de empregos entre os prestadores de serviços desde meados de 2007, o que se mostra um bom sinal para o mercado de trabalho e o consumo futuro”.
Apesar do balanço positivo de abril, o levantamento revela que houve um aumento das pressões inflacionárias “com os prestadores de serviços elevando os preços de venda a um ritmo sem precedentes em resposta ao aumento acentuado das despesas operacionais”, explica Pollyana.
O índice consolidado também apresentou resultado positivo, subindo de 56,6 em março para 58,5 no mês que se encerrou, tendo a produção de mercadorias registrando um ligeiro aumento no mês.
A pesquisa aponta também para o aumento das vendas agregadas e recordes no número de novos negócios, fatores que impulsionaram a recuperação de empregos. Segundo o levantamento, a recuperação de postos de trabalho assinalou a maior alta desde 2007.
Por outro lado, a inflação das despesas de produção do setor privado teve um novo recorde no mês de abril. De acordo com o relatório, o “índice de preços de insumos subiu a uma taxa acentuada, que está entre as mais altas já registradas no histórico da pesquisa”.
E em relação às empresas de serviços, o documento aponta que elas “registraram o aumento mais acentuado dos encargos de custos, enquanto os fabricantes tiveram a inflação de preços mais alta”.