29 Out 2021 às 13:47 · Última atualização: 29 Out 2021 · 1 min leitura
29 Out 2021 às 13:47 · 1 min leitura
Última atualização: 29 Out 2021
Reprodução/Flickr
Nesta sexta-feira (29) foi divulgado, pelo Bureau of Economic Analysis, o Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE), cujo núcleo é o indicador de inflação usado pelo banco central americano (Federal Reserve, Fed).
O PCE subiu 0,3% no mês. Na comparação ano a ano, a alta foi de 4,4%. Já o núcleo subiu 0,2% no mês e 3,7% no ano.
Todos os resultados vieram em linha com as projeções. Já a renda pessoal recuou 1%, quando a expectativa era de queda de 0,4%.
Reprodução/BEA
Para o BTG Pactual Digital (BPAC11), os sinais de aceleração mais consistente dos preços nas últimas semanas levaram o presidente do Fed, Jerome Powell a adotar um discurso mais cauteloso com a inflação, sinalizando que as pressões inflacionárias devem permanecer como um fator de risco para 2022.
“Esta vocalização, seguida pelos principais dirigentes do Fomc (comitê de política monetária dos EUA), tem levado a inflação implícita ao maior patamar desde a crise de 2008 e os treasuries (títulos do tesouro) aos níveis observados no início do ano. O movimento ganha reforço com um preço de petróleo resiliente”, afirmam os analistas do banco.
“Além disso, destaque para a queda maior do que esperada da renda pessoal, movimento que pode ser reflexo do fim dos auxílios governamentais e maiores gastos com a reabertura da economia”, complementam.
O aumento dos preços de energia no âmbito global e as disfunções nas cadeias produtivas globais devem seguir pressionando os preços pelos próximos meses.