17 Nov 2021 às 11:00 · Última atualização: 08 Jun 2022 · 5 min leitura
17 Nov 2021 às 11:00 · 5 min leitura
Última atualização: 08 Jun 2022
Atingir o primeiro milhão é o sonho e a meta da maioria dos investidores. No entanto, não basta o esforço para acumular esse dinheiro. Para que o patrimônio continue crescendo, é muito importante saber como investir R$ 1 milhão.
A menos que o dinheiro tenha sido ganho na loteria ou em algum reality show, foi preciso esforço e disciplina para conseguir acumular a quantia. Por isso, tão importante quanto formar a reserva financeira, é fazer com que esses recursos continuem rendendo.
A seguir, veremos algumas boas alternativas para investir R$ 1 milhão, com base nas dicas de Elias Wiggers, assessor de investimentos da EQI. Continue a leitura e confira!
Para Elias, ao investir R$ 1 milhão, a primeira coisa a fazer é alocar aproximadamente 20% do montante na reserva de emergência. Esse percentual já inclui a reserva de oportunidade, ou seja, aquele valor que, como o nome indica, o investidor utilizará para boas oportunidades que surgirem no caminho.
Depois de formada essa reserva, é hora de pensar na diversificação dos 80% restantes. Nesse sentido, Elias sugere distribuir o montante entre renda variável, renda fixa (preferencialmente atrelada à inflação) e investimentos atrelados a ativos internacionais.
No final de outubro, o FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou o relatório “Perspectivas e o Caribe: Um longo e tortuoso caminho para a recuperação”. Segundo as projeções, a crescente pressão inflacionária ameaçam atrapalhar a recuperação econômica pós-Covid por aqui. Clique no link abaixo e saiba mais a respeito.
Inflação e pandemia ameaçam recuperação na AL, aponta relatório do FMI (euqueroinvestir.com)
Nesse contexto, Wiggers recomenda os títulos atrelados à inflação de prazos mais longos, por causa da melhor remuneração. No curto prazo, os títulos pós-fixados ainda estão interessantes, pois há previsão de alta da Selic até o final do ano.
Em relação à renda variável, Elias comenta que a retomada da economia mundial faz com que o momento seja favorável a esses investimentos. Nesse sentido, ele indica principalmente ações (logicamente, se isso fizer sentido para o perfil de investidor). Isso porque os fundos imobiliários ainda estão sentindo o efeito da desocupação dos imóveis, acentuada durante a pandemia. Dessa forma, segundo ele, as ações seriam o foco da renda variável no momento.
Que tal alguns exemplos de investimentos atrelados à inflação e a ativos internacionais? É o que veremos a seguir, confira!
Veremos agora como funcionam dois investimentos atrelados à inflação: o Tesouro IPCA+ e os fundos de inflação.
O Tesouro IPCA+ é um dos investimentos mais lembrados quando pensamos em inflação. Esses títulos têm parte da remuneração formada por uma taxa fixa, e a outra parte segue o IPCA, indicador que mede a inflação oficial do Brasil.
O Tesouro IPCA também é indicado para quem busca uma renda periódica com os investimentos. Isso porque o investidor pode optar pelo recebimento de juros a cada semestre. No entanto, é importante lembrar que, caso opte por receber o total dos juros no final da aplicação, o rendimento será maior. Isso porque os juros incidirão sobre o valor capitalizado da aplicação
O Tesouro Direto é uma das modalidades de investimentos mais fáceis e democráticas do mercado. Nesse sentido, basta ter uma conta em um banco ou corretora para adquirir esses títulos, e isso pode ser feito pela própria instituição financeira ou direto no Tesouro, pelo aplicativo ou site do órgão.
No link abaixo, saiba tudo sobre o Tesouro IPCA+.
Tesouro IPCA+: entenda como funciona o título público atrelado à inflação (euqueroinvestir.com)
Também conhecidos como fundos IMA-B, os fundos de inflação são investimentos de renda fixa que seguem índices como o IPCA e o IGP-M.
Quanto ao prazo da aplicação, os fundos de inflação podem ser de três tipos:
Se o investidor dispõe de prazo para a aplicação, são recomendados os fundos de vencimento mais longo. Isso porque, quanto maiores os prazos, maior tende a ser a volatilidade do fundo e, consequentemente, os ganhos serão mais expressivos
Aqui na EQI, já falamos bastante sobre BDRs e ETFs. Essas duas opções são ideais para quem deseja diversificar a carteira em ativos internacionais sem precisar abrir conta no exterior.
Além das duas modalidades, há também os BDRs de ETFs. Uma das vantagens desses investimentos é o fato de representarem diversas companhias, diferentemente dos BDRs tradicionais, que representam uma só empresa.
Ao investir em um BDR de ETF, é possível ter mais diversificação a um custo mais baixo. Isso porque a aplicação é atrelada a um índice internacional, que representa dezenas de empresas. Confira alguns exemplos: