Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Negócios
Notícias
Sequoia (SEQL3) anuncia fusão com MOVE3 para criar gigante de entregas; ações disparam

Sequoia (SEQL3) anuncia fusão com MOVE3 para criar gigante de entregas; ações disparam

A Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) anunciou nesta terça-feira (2) que celebrou um memorando com os atuais acionistas do Grupo MOVE3 para potencial combinação de negócios. A operação prevê a incorporação do grupo, em troca de ações da Sequoia, para criação de um “dos líderes privados no segmento de encomendas expressas e soluções logísticas”, comunicou a empresa.

Com a operação, os acionistas do MOVE3 se tornarão titulares de participação societária relevante no negócio.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que, durante a vigência do memorando vinculante, as partes irão “avaliar e discutir a estrutura para implementação da potencial operação em conjunto com assessores legais, financeiros e contábeis contratados para este fim”.

A nova companhia, que ainda precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para atuação, terá uma receita anualizada de R$ 2,4 bilhões (considerando os números de 2022), deve atender 5.030 municípios com 200 milhões de entregas por mês. Atualmente, os Correios são os líderes do setor, com 876 milhões de entregas a cada 30 dias.

Publicidade
Publicidade

O anúncio da companhia vem poucos dias depois da renegociação de uma dívida de mais de R$ 400 milhões da Sequoia com os bancos Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e ABC Brasil (ABCB4). O acordo firmado prevê a conversão de R$ 320 milhões da dívida em instrumentos conversíveis em ações. A Sequoia, no entanto, não revelou as condições de como se dará a conversão.

Ações da Sequoia disparam

Após o anúncio, as ações da Sequoia dispararam e operam em alta nesta terça-feira (2). Por volta das 13:53 (horário de Brasília), os papéis sobem 76,32%, após leilões, negociados a R$ 0,67. O Ibovespa, por outro lado, recua 0,77%.