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Kospi: o que é e como funciona o principal índice da bolsa de Seul

Kospi: o que é e como funciona o principal índice da bolsa de Seul

O passado recente da humanidade foi testemunha de um grande desenvolvimento de alguns países orientais. Entre eles, podemos destacar a Coreia do Sul. Em pouco mais de trinta anos, surgiram grandes empresas que hoje são representadas em bolsa pelo principal índice da bolsa de Seul: o Kospi.

Acompanhe este artigo para entender mais sobre esse formador de preço da bolsa de valores sul-coreana.

O que é o índice Kospi?

Kospi é a sigla em inglês para Korean Composite Stock Price Indexes. Possui uma particularidade interessante que caracteriza o mercado de bolsa da Coreia do Sul.

Na verdade, ele é um índice que não existe de forma isolada. Ele é composto por uma série de outros índices que juntos formam o Kospi em sua totalidade.

Um dos principais de seus componentes é o Kospi 200. Ele reúne as 200 principais empresas de maior capitalização que estão listadas na bolsa de valores do país.

Outro ponto relevante sobre o Kospi é que ele não é o único indicador de desempenho da bolsa coreana. Ele é o principal, mas existem outros também.

Como se deu a formação desse índice?

O Kospi teve origem no seu valor de indexação de 100 pontos no ano de 1980. No entanto, sua negociação teve início apenas três anos depois, em 1983.

A partir daí o Kospi seguiu o movimento da época que acabou atribuindo o nome de Tigres Asiáticos aos países em grande desenvolvimento no Oriente, incluindo a Coreia do Sul.

Em apenas seis anos, o Kospi valorizou mais de 800%, chegando pela primeira vez no patamar de 1000 pontos em abril de 1989.

E o bom desempenho continuou, chegando quase aos 2000 pontos em 2012.

Seu grande baque talvez tenha sido registrado no ano de 2001, um dia após o desabamento das torres gêmeas nos EUA, no dia 11 de setembro. No dia seguinte aos atentados de Nova York, o Kospi despencou mais de 12%.

Como o Kospi funciona?

Conforme dito, o Kospi é na verdade um conjunto de subíndices que formam o indicador principal.

Esse formato foi adotado desde que os indicadores passaram a refletir o comportamento das empresas de capital aberto do país, no início da década de 1980.

Sendo assim, pelo menos três índices que compõe o índice merecem destaque. O primeiro deles é o Kospi 200, já indicado como sendo um equivalente ao S&P 500, apontando as maiores empresas do país.

Há também o Kospi 100 que é focado nas ações consideradas como mid caps. Quanto às empresas de capitalização menor, as small caps, temos sua representação feita pelo índice Kospi 50.

Além de todos esses, a indicação feita pelo Kodi também é muito importante. Ele representa o desempenho das empresas que pagam os melhores dividendos de todo o mercado de ações sul-coreano.

O índice certamente é o índice mais importante da bolsa de valores da Coreia do Sul. Entre sua composição, podemos encontrar empresas consideradas gigantes mundiais. É o caso da Samsung Eletronics, Hyunday Motors e Cheil Industries. Tudo isso revela o grande potencial transformado em ato que este país oriental possui e demonstrou ao longo das últimas décadas.

Empresas que compõem o Kospi

Em março de 2015, as empresas que compunham o Kospi eram: 

  • Samsung Electronics (005930)
  • Hyundai Motor (005380)
  • SK Hynix (000660)
  • Korea Electric Power (015760)
  • Hyundai Mobis (012330)
  • SK Telecom (017670)
  • POSCO (005490)
  • Naver (035420)
  • Samsung SDS (018260)
  • Cheil Industries (028260)

Como começar a investir na bolsa de valores? 

Para começar a investir na bolsa, é importante estudar algumas das principais informações de uma empresa. 

Entre elas estão os últimos balanços financeiros, o histórico dos preços das suas ações, se ela paga dividendos aos acionistas e quais foram os valores das últimas distribuições de lucros.

Todos esses dados podem ser encontrados no site de relações com investidores da companhia, e são amplamente divulgados pela mídia.

Quais são os melhores setores para os investidores iniciantes na bolsa?

Para os iniciantes, os analistas recomendam setores como energia, grandes bancos e commodities, pois são mais consolidados, podendo ter uma experiência mais positiva de início.

Análise fundamentalista de ações

A análise fundamentalista não se resume à visão contábil de uma empresa. Seus estudos também direcionam para informações de noticiários referentes à área de atuação da instituição.

Vários fatores externos compõem essa análise:

  • Fatores econômicos;
  • Fatores naturais;
  • Políticos;
  • Diplomáticos.

Análise técnica de ações

A análise gráfica compreende estudos de projeções e tendências das ações. Geralmente, os preços dos ativos são reflexos de comportamentos anteriores do papel, tais como:

  • volume de negociação;
  • riscos;
  • liquidez;
  • notícias.

Portanto, uma das funções da análise gráfica é justamente rastrear e ilustrar esses “indícios” que poderão determinar o preço de um ativo.