12 Out 2021 às 10:00 · Última atualização: 12 Out 2021 · 7 min leitura
12 Out 2021 às 10:00 · 7 min leitura
Última atualização: 12 Out 2021
Empresa centenária, a Klabin (KLBN11) é líder em produção e exportação de papéis para embalagens no Brasil.
Com foco em sustentabilidade, a empresa tem capacidade de produção de 2,1 milhões de toneladas de papel por ano e 1,6 milhão de tonelada de celulose por ano. São mais de 25 mil colaboradores espalhados pelo país.
Vamos conhecer melhor a empresa?
A Klabin S.A (KLBN11) é uma sociedade anônima de capital aberto, com 24 fábricas no Brasil e uma na Argentina. É a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do país e líder na produção de embalagens de papel.
Foi fundada como Klabin Irmãos e Cia. (KIC) em 1899 por Maurício Klabin, seus irmãos Salomão Klabin e Hessel Klabin, e seu primo Miguel Lafer. A empresa começou importando produtos de papelaria e produzindo artigos para escritórios, comércios, repartições públicas e bancos.
Em 1934, a Klabin adquiriu a Fazenda Monte Alegre, no Paraná, onde construiu a primeira fábrica de papel e celulose integrada do Brasil. Entre 1968 e 1974, ocorreu a expansão da Klabin pelo Brasil, com fábricas nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. A abertura de capital na bolsa foi feita em 1979.
Hoje a Klabin (KLBN11) é a única companhia do mercado brasileiro a oferecer soluções em celuloses de fibra curta, fibra longa e celulose fluff, e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais.
As atividades florestais e industriais da Klabin baseiam-se no conceito de sustentabilidade e com foco em um futuro renovável para preservar a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas nas regiões onde atuam.
A Klabin (KLBN11) planta e colhe sua nossa própria matéria-prima, de forma sustentável, por meio de quatro segmentos.
Florestal: a Klabin é uma empresa de base florestal e cuida com responsabilidade da fonte de matéria-prima. Como resultado, se tornou referência mundial em práticas ambientais sustentáveis, com ênfase no manejo florestal. Com 271 mil hectares de florestas plantadas de pínus e eucalipto no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, foi a 1ª empresa de papel e celulose da América Latina a assegurar a origem da matéria-prima utilizada na fabricação de nossos produtos com a certificação Forest Stewardship Council® – FSC®.
Celulose: produz e fornece três tipos de celulose: fibra curta (eucalipto), fibra longa (pinus) e celulose fluff, produzidas na Unidade Puma, inteiramente projetada para este fim, gerando múltiplas soluções para o mercado. As celuloses Klabin são provenientes de florestas 100% plantadas com certificações globalmente reconhecidas que abrangem desde a madeira até o produto final, garantindo a sustentabilidade e a segurança do começo ao fim do processo. Os produtos atendem as mais diversas características e requisitos de qualidade exigidos pelos clientes, indicados para a fabricação de papéis para fins sanitários, produtos absorventes descartáveis, papéis para embalagem, papéis de imprimir e escrever e até aplicações especiais.
Papéis: produz papéis e cartões a partir de celulose própria de fibra curta e de fibra longa, com certificação FSC® (C001941), atendendo a padrões mundiais de qualidade e sustentabilidade.
Embalagens: fornece soluções únicas em papelão ondulado e sacos industriais, que melhoram e geram valor para os processos e produtos finais dos clientes. Seja por meio da personalização exclusiva, da garantia de entrega ou do fornecimento de produtos renováveis.
A Klabin (KLBN11) possui uma forte cultura de ações sustentáveis.
A companhia tem ampliado seu foco em inovação e alta tecnologia para responder as demandas do mercado e buscar novos ciclos de crescimento, visando desenvolver iniciativas voltadas à gestão sustentável e excelência operacional.
A Klabin conta com um time de pesquisadores divididos em dois espaços destinados à pesquisa para aperfeiçoamento da sua cadeia produtiva. Um, é o Centro de Pesquisa Florestal, na Lagoa, em Telêmaco Borba (PR), para estudos sobre o universo que envolve a cadeia florestal, como melhoramento genético, qualidade da madeira, estudo de solo e clima, adaptação genética, controle de pragas, biotecnologia entre outros.
O outro Centro de Tecnologia, também em Telêmaco, tem como missão aprimorar a qualidade dos produtos, antecipando tendências e criando novas tecnologias e aplicações sustentáveis. Os profissionais trabalham buscando soluções para encontrar uma eficiência cada vez maior no volume de insumos consumidos para minimizar os impactos ao meio ambiente.
A empresa acredita na bioeconomia. Por isso, quer fomentar esse sistema, visando o desenvolvimento e uso de produtos com menor impacto ambiental e que integrem esse circuito fechado de cadeia produtiva.
O crescimento no volume de vendas combinado com o aumento de preços em todos os negócios, levou à maior receita líquida no 2TRI21, que totalizou R$ 4,076 bilhões, 38% acima do mesmo período do ano anterior.
Este resultado, aliado a disciplina de custos da Klabin, elevou o EBITDA Ajustado do trimestre para R$ 1,798 bilhão, 35% superior ao 2T20.
A empresa obteve lucro líquido de R$ 719 milhões no balanço 2TRI21, revertendo prejuízo líquido de R$ 383 milhões do mesmo período do ano passado.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 207 milhões no segundo trimestre de 2021 ante um resultado negativo de R$ 1,39 bilhão no 2TRI20.
O volume total de vendas, excluindo madeira, atingiu 946 mil toneladas no período, crescimento de 10% na comparação anual, o que reflete principalmente o volume de 67 mil toneladas referente aos ativos adquiridos da IP, uma vez que a Klabin já opera em sua capacidade máxima de produção.
No 2T21, a Klabin investiu R$ 904 milhões em suas operações e em projetos de expansão. Do montante total, R$ 70 milhões foram destinados às operações florestais e R$ 115 milhões a continuidade operacional das fábricas. Estes valores somados, R$ 185 milhões, representam os investimentos em manutenção operacional da Companhia.
Desde 2014, a empresa faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE) e, em 2020, também passou a ser a única empresa brasileira do mercado de papel e celulose a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), nas carteiras de Índice Mundial e Índice de Mercados Emergentes.
A companhia também faz parte do Ibovespa, com 0,93% de participação.
A Klabin faz parte ainda de outros índices da B3: IBRX50, ICO2, TCFD e CDP.
No último mês a Klabin (KLBN11) registrou queda de 7,69%, saindo de R$ 25,75 em 6 de setembro para R$ 23,76 em 4 de outubro deste ano.
Desde o início do ano, a empresa acumula queda de 8,40% em seus papéis. Assim, saiu de R$ 25,94 no primeiro pregão do ano para R$ 23,76 no último dia 4 de outubro.
Mas na máxima histórica, as ações da Klabin (KLBN11) registram alta de 48,50%. As ações da companhia passaram de R$ 16 em 29 de novembro de 2013 para os atuais R$ 23,76.
A maior fatia das ações da companhia está nas mãos da Klabin Irmãos S.A., com 16,83%. Depois a Monteiro Aranha S/A detém 6,09%.
Do total de ações, 62,55% estão com outros investidores.
A empresa tem 5.617.892.756, das quais 4.174.271.927 estão em circulação no mercado. Deste total, há 173.547 investidores pessoa física, 1.751 pessoas jurídicas e 56 investidores institucionais.