16 Out 2021 às 13:50 · Última atualização: 16 Out 2021 · 6 min leitura
16 Out 2021 às 13:50 · 6 min leitura
Última atualização: 16 Out 2021
Como o próprio nome sugere, os fundos de renda fixa investem em ativos que possuem rentabilidade fixada na alocação.
No momento da aplicação, todos os parâmetros atrelados ao investimento são de conhecimento prévio do investidor, não havendo alterações posteriores. Depois de definir o indexador responsável por remunerar o papel, é possível estimar o valor a ser resgatado.
Por classificação estes fundos direcionam, no mínimo, 80% dos seus investimentos em ativos de renda fixa prefixados ou pós-fixados.
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A porção de 20% pode ser alocada em derivativos. Isso é feito para aumentar a sua rentabilidade, que costuma seguir o CDI.
Estes fundos também permitem alavancagem, e por isso, você vai encontrar fundos de renda fixa com os mais diversos desempenhos, diferente dos fundos referenciados DI, quem tem um comportamento muito padrão, onde a diferença praticamente só existe por causa das taxas de administração.
Primeiro, vamos entender o que é um fundo de investimento. Essa modalidade de investimento costumam ser uma porta de entrada para quem quer sair da poupança.
Eles funcionam como um condomínio de investidores em que todos aportam recursos que serão aplicados em conjunto por um especialista (o gestor) ou por uma instituição.
Os ganhos depois são repartidos entre os participantes, respeitando-se a proporção de investimento de cada um. Ah, as perdas também são repartidas.
Ao aplicar em um fundo, você vai, na verdade, adquirir cotas dele – que são uma fração do Patrimônio Líquido (soma de todos ativos – menos despesas) do fundo. Por isso, os participantes são chamados de cotistas.
Cada cota tem um valor e elas podem variar diariamente, dependendo da composição desse fundo, da estratégia do gestor e da entrada e saída de recursos.
Os fundos de investimento podem ser constituídos por diferentes ativos, mas nesse artigo vamos focar nos fundos de renda fixa.
Falar em fundos de renda fixa significa dizer que as aplicações podem ser feitas apenas em títulos pré ou pós-fixados. Ou seja, dependendo do tipo de fundo, o investidor poderá investir em títulos do tesouro, debêntures, letras de crédito e/ou certificados de depósito bancário (CDB).
Basicamente, existem dois tipos de fundos de renda fixa:
Nos fundos referenciados, é obrigatório investir, no mínimo, 80% do valor líquido captado em títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, Banco Central ou de outras instituições de baixo risco. Além disso, 95% da carteira de investimento deve ser formada por títulos que acompanham a variação e desempenho do índice.
Assim, se você investir em um fundo que use como referência a Selic, seu desempenho será muito próximo a ela.
Outra característica do fundo de renda fixa é a de possuir alta liquidez. Isso significa que se você solicitar um resgate, ele será feito imediatamente ou no máximo em um dia.
Por causa dessa característica, os fundos referenciados são considerados conservadores e excelentes opções para proteger sua carteira de investimento.
Essa categoria de fundos de renda fixa assume um pouco mais de riscos em busca de maiores ganhos. Aqui, os gestores podem comprar títulos do Tesouro e combinar com a compra de Debêntures, CDBs, LCI, LCA ou qualquer outro título de renda fixa.
Ao investir nos fundos de crédito, o investidor estará exposto a maiores riscos e prazos de resgate mais longos. No entanto, há a possibilidade de uma rentabilidade mais alta.
É importante frisar que, tanto nos fundos referenciados, quanto nos fundos de crédito, o investidor não pode investir em ações, moedas estrangeiras ou em títulos caracterizados como renda variável.
A rentabilidade dos fundos tipo renda fixa são as mais variadas e dependem das políticas de cada fundo, pois alguns deles se utilizam de títulos de crédito e de alavancagem para gerar mais resultados. Obviamente por serem mais rentáveis também acabam por correr mais riscos.
Na hora de investir nos fundos renda fixa, vale entender o quanto de crédito ou alavancagem o fundo escolhido utiliza. Além disso, vale pesquisar o histórico de rentabilidade e o risco do fundo.
Os fundos de renda fixa costumam ter uma pequena oscilação variando em sua rentabilidade entre 90% do CDI e 110% do CDI, havendo casos maiores como menores, mas dificilmente você vai ser surpreendido com rentabilidades negativas.
Quando o investidor aceita uma pequena parcela de risco em troca de um ganho acima do CDI, ele deve investir num tipo de fundo renda fixa, em detrimento dos fundos referenciados DI.
O pequeno risco existente está atrelado ao crédito da empresa, ou seja, a parte do fundo destinada a ativos de crédito (entre 0% e 20% depende do fundo), que é dividida em títulos de crédito de diversas grandes empresas (mínimo 10), que podem em algum momento atrasar o pagamento de suas dívidas e prejudicar a rentabilidade do fundo.