06 Nov 2021 às 19:00 · Última atualização: 06 Nov 2021 · 6 min leitura
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Última atualização: 06 Nov 2021
A Eneva (ENEV3) é uma empresa de energia, com negócios complementares em geração de energia elétrica e exploração e produção de gás natural no Brasil.
A empresa tem um parque de geração térmica de 2,8 GW, que representa 9% da capacidade de geração térmica do país e está 78% em operação. Sua principal produção vem do Complexo Parnaíba (MA), com produção de gás onshore.
A companhia é considerada pioneira na gestão do modelo Reservoir-to-wire (R2W), que integra tem como objetivo construir uma usina termelétrica “em cima” do poço de exploração de gás.
A empresa faz parte do Ibovespa e do IBRX100 e está listada no Novo Mercado da B3 desde 2007.
A companhia nasceu com o nome de MPX Energia, em 2001, atuando com geração de energia elétrica, gás natural e comercialização.
Sua IPO (Oferta Pública Inicial) veio em 2007, com valor de R$ 2 bilhões. No mesmo ano fechou o primeiro contrato de 1,1 GW, no leilão A-5. A empresa surgiu da fusão da MPX Energia e OGX Maranhão, ambas sociedades que pertenciam ao Grupo EBX, do empresário Eike Batista.
Em 2014, a empresa MPX teve seu controle vendido ao grupo alemão de energia E.ON. Assim, mudou seu nome para Eneva (ENEV3). O Fundo de Investimento Cambuhy, ligado a família Moreira Salles, do Itaú-Unibanco (ITUB4), assumiu o controle da OGX Maranhão, que mudou de nome para Parnaíba Gás Natural (PGN). Dois anos depois houve uma reestrututação e as duas empresas, se fundiram em uma só, levando o nome Eneva.
Além do complexo Parnaína, a empresa investe ainda nas termelétricas a carvão Porto do Itaqui e Pecém II e na usina fotovoltaica Tauá.
A Eneva (ENEV3) possui em seu portfólio 2,8 gigawatts (GW) em capacidade instalada. Os ativos estão localizados nos estados do Maranhão, Ceará e Roraima.
A Eneva (ENEV3) é a maior operadora privada de gás natural do Brasil, com uma capacidade de produção de 8,4 milhões de m³ por dia. Em 2021,a companhia iniciou as operações no campo de Azulão, na Bacia do Amazonas. Este campo havia sido adquirido junto à Petrobras (PETR3; PETR4). A capacidade de produção de gás natural deverá atingir em torno de 9 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia). O campo foi comprado da petroleira, no âmbito de seu plano de desinvestimentos, em 2017 por US$ 54,5 milhões.
Atualmente opera 11 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba e Amazonas e, adicionalmente, possui contratos de concessão para exploração e produção de hidrocarbonetos em mais de 64.000 km².
Ao final de 2020, a companhia adquiriu 7 blocos exploratórios nas Bacias do Amazonas e Paraná, e o campo de Juruá na Bacia do Solimões.
A empresa registrou alta de 37,7% no lucro do segundo trimestre de (2TRI21), em função do melhor resultado operacional e financeiro. A empresa obteve lucro de R$ 118,1 milhões até junho contra R$ 85,8 milhões do mesmo período de 2020.
No 2TRI21, a Eneva (ENEV3) registrou resultado financeiro líquido negativo de R$ 49,8 milhões, comparado ao resultado negativo de R$ 64,8 milhões no 2TRI20.
O Ebitda do 2TRI21 da Eneva (ENEV3), excluindo poços secos, foi de R$ 377,5 milhões. O indicador aumentou 35% frente a 2TRI20, com R$ 279,7 milhões.
Os maiores acionistas da Eneva (ENEV3) são a Eneva Fundo de Investimentos (22,88%) e o banco BTG Pactual (BPAC11), com 21,54%.
A Dynamo Administração de Recursos tem 6,25% e a Atmos Capital Gestão de Recursos tem 5,31%.
A companhia tem 1.266.038.219 ações, das quais 1.261.568.398 estão em circulação no mercado.
Desde o início deste ano as ações da Eneva (ENEV3) registraram queda de 5,57%. Assim, saíram de R$ 15,63 no primeiro pregão de 2021 para R$ 14,76 em 19 de outubro.
Por outro lado, desde 2013, quando a empresa trocou de nome e ticker, a empresa acumula alta de 1.254%. Isso por que as ações eram cotadas a R$ 1,09 em 25 de outubro de 2013 contra os atuais R$ 14,76.