A Eneva (ENEV3) aumentou suas reservas de gás natural, conforme relatório ao mercado, e o BTG (BPAC11) recomenda Compra com preço-alvo em R$ 18,00 por ação.
De acordo com o banco de investimentos, trata-se dos volumes de reservas de gás natural nas bacias do Parnaíba e Amazonas.
“Na Parnaíba, as reservas 2P aumentaram de 26 BCM em 2020 para 29,5 BCM em 2021. O maior despacho térmico em 2021, causado pelo baixo índice pluviométrico, levou a um consumo de gás em Parnaíba de 2,1 BCM (vs. 1,3 BCM em 2020). No entanto, o uso de gás foi mais do que compensado por 5,6 BCM adicionais do campo de Gavião Belo”, disse.
Os dados constam do relatório de certificação de 2021, elaborado pela Gaffney and Cline (CGA).
Já na bacia do Amazonas, as reservas 2P aumentaram de 5,9 BCM em 2020 para 7,1 BCM em 2021 devido às reservas incrementais de gás de 1,3 BCM do campo Azulão. As reservas de gás da bacia do Amazonas serão utilizadas para abastecer as usinas Jaguatirica II (atualmente em operação de teste) e Azulão – esta última foi contemplada com PPA no leilão de reserva de dezembro e deve entrar em operação em 2026.
“Dado o despacho previsto para Jaguatirica II (63%) e Azulão (31%) durante o período contratado de 15 anos, o consumo estimado de gás dessas termelétricas é de 5 BCM, restando 2,1 BCM para maior despacho e outras formas de monetização”, ressaltou.
BTG Pactual: tese para a Eneva (ENEV3)
O BTG afirmou que precificou o portfólio da Eneva em R$ 12,7 por ação, enquanto Urucu adiciona R$ 4,1 por ação, Focus R$ 0,6 por ação e Azulão R$ 0,6 por ação, elevando o preço-alvo para R$ 18. “Em um cenário com Urucu, vemos a Eneva negociando com uma TIR real de 12,4%. Sem Urucu, a TIR implícita cai para 8,5%. Apesar do retorno menor, ainda vemos muito potencial de crescimento para a Eneva, razão pela qual continuamos gostando do nome”, concluiu.
Veja ENEV3 na Bolsa:
