A Vale S.A. (VALE3) informou, em nota, nessa sexta-feira (28), que “segue atuando em conjunto com as autoridades marítimas e ambientais responsáveis” no controle dos impactos do incidente com o navio MV Stellar Banner, que encalhou e tombou a cerca de 100 quilômetros da costa brasileira, no canal da Baía de São Marcos, no Maranhão.
O navio sofreu duas avarias na proa na última segunda-feira (24). Para evitar o naufrágio, foi feita uma manobra para a embarcação encalhar. Vinte tripulantes foram resgatados com segurança.
Entretanto, Uma mancha de óleo de pouco mais de 1,6 quilômetro de diâmetro foi avistada na manhã de sexta, próximo ao navio-cargueiro, de propriedade e operação da sul-coreana Polaris, o que fez a Vale solicitar à Petrobras uma ajuda operacional.
“Os dois navios Oil Spill Recovery Vessel (OSRV) cedidos pela Petrobras para contenção de eventual vazamento de óleo iniciaram navegação na noite desta quinta-feira (27), com previsão de chegada ao local do incidente neste sábado (29). A Vale reforça que seguirá atuando no caso com total suporte técnico-operacional e colaboração ativa com a autoridade marítima”.
Possível desastre ambiental
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a mancha de óleo foi identificada por uma aeronave equipada com sensores especiais que sobrevoou a área.
Ontem, ao sobrevoar o local pela primeira vez, técnicos do Ibama não tinham constatado a presença de poluentes nas proximidades do navio. Entretanto, além de quase 300 mil toneladas de minério de ferro, o Stella Banner pode transportar até 4 milhões de litros de combustível e óleo.
Oficialmente, o volume armazenado no tanque da embarcação da Vale não foi confirmado. O navio saiu do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, e iria para o porto de Qingdao, na China.
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