Uma das principais siderúrgicas do país, sediada em Minas Gerais, a Usiminas (USIM5) está em processo de escolha de seus novos conselheiros para mandato de dois anos. Um dos diretores poderá acumular funções, atuando também como vice-presidente de Planejamento.
Isso porque o conselho de Administração quer indicar Alberto Akikazu Ono para, interinamente, assumir como vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores. Ele já ocupa o cargo de vice-presidente de Planejamento Corporativo.
O executivo entrará no lugar de Takahiro Mori, que renunciou recentemente. Ele deixa oficialmente a função em 12 de março. O mandato dos novos empossados iniciará efetivamente em 21 de maio. A assembleia ocorrerá em 28 de abril.
Elegíveis
O conselho está indicando os seguintes nomes: Sergio Leite de Andrade para diretor presidente; Alberto Akikazu Ono como vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores; Americo Ferreira Neto para vice-presidente Industrial; Yoshiaki Shimada como vice-presidente de Planejamento Corporativo; Kohei Kimura para vice-Presidente de Tecnologia e Qualidade e Miguel Angel Homes Camejo como vice-Presidente Comercial.
Atuais membros
Em fim de mandato, estão os seguintes conselheiros: Elias de Matos Brito; Luiz Carlos de Miranda Faria; Oscar Montero Martinez; Rita Rebelo Horta de Assis Fonseca; Ronald Seckelmann; Ruy Roberto Hirschheimer; Yoshiaki Shimada e Yuichi Akiyama.
Resultados
O resultado mais recente da Usiminas na primeira quinzena deste mês, indicou lucro líquido acima do esperado, apoiada em recorde nas vendas de minério de ferro, enquanto o resultado de siderurgia veio fraco.
Isso porque, de outubro a dezembro do ano passado a companhia obteve lucro líquido de R$ 268 milhões ante R$ 139 milhões do terceiro trimestre, mas o número é 33% menor que o desempenho apresentado um ano antes.
A Usiminas estima para 2020 investimento de R$ 1 bilhão, alta de cerca de 45% sobre o aplicado em 2019, e mais que o dobro em relação aos R$ 463 milhões de 2018.
Já o desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), no quarto trimestre, subiu 22% sem ajustes, para R$ 447 milhões.





