Dois candidatos às eleições dos Estados Unidos, o atual presidente, Donald Trump, e o pré-candidato democrata Michael Bloomberg, acusaram-se de racismo. As declarações foram expostas na terça-feira (11), e esquentaram os ânimos da campanha presidencial americana.
Primeiramente, Trump foi quem deu início ao desconforto ao publicar nas redes sociais que Bloomberg era “totalmente racista”. A acusação foi acompanhada de um áudio de 2015, no qual o concorrente de Trump defende a tática policial de “parar e revistar”. A qual Bloomberg colocou em prática enquanto assumiu a prefeitura de Nova York, de 2002 e 2013. Até mesmo o próprio Trump dirigiu elogios à ele em apoio à política, na época. A postagem da declaração nas redes sociais foi retirada do ar e a Casa Branca não comentou o caso.
Em reação, Bloomberg disse a um portal de notícias americano que foi Trump quem dividiu o país “com apelos racistas e retórica odiosa”. Enquanto a sua postura estava comprometida com a igualdade racial e alterações de ordem criminal. Ainda no ano passado o empresário se desculpou por adotar a tática, que concentrava as ações nas populações negra e latina. Atualmente, Bloomberg está buscando a pré-candidatura pelo Partido Democrata, a fim de enfrentar Trump na eleição em novembro.
Os posicionamentos de Trump e Bloomberg
Para responder aos comentários do presidente, Bloomberg assumiu que exagerou na sua política de segurança. “Eu herdei a prática policial de abordagem. E, como parte de nosso esforço para impedir a violência armada, ela foi usada em excesso”. O empresário não faz parte das quatro primeiras rodadas pela indicação do partido. Porém está investindo alto na campanha nacional para as disputas primárias, em março.
Por outro lado, Trump insinuou aos jornalistas, no Salão Oval da Casa Branca, que as desculpas de Bloomberg eram o maior motivo de seu incômodo. “Eu acho isso tão falso. Ele parecia patético. Nosso país não precisa desse tipo de liderança.”






